O grito de independência foi apenas um símbolo da liberdade da "TERRA BRASILIS",
Ainda somos colonizados em nosso terreno mental.
Deixamos que governos digam o que queremos, o que podemos e o que saberemos.
CHEGA, precisamos assumir a responsabilidade pelos nossos atos, nossos pensamentos.
Jamais seremos um país independente se colocarmos as nossas decisões nas mãos de governos.
CHEGA, vamos dar um basta após o aprendizado vindo, a duras penas, com um vírus calculado.
CHEGA, a partir de agora, com segunda, terceira ou quarta onda, quem vai surfar sou eu.
Se proibirem as praias, serei INVASOR.
Se fecharem o meu comércio, serei CLANDESTINO.
Se proibirem reuniões em minha casa, serei TRANSGRESSOR.
Chamem-me do que bem entenderem, aprendi a me defender do vocabulário dissimulado de vocês.
CHEGA, nunca mais, nenhum governo fincará a sua bandeira num território conquistado por mim.
CHEGA, hoje, do Ipiranga, Dom Pedro primeiro SOU EU E GRITO:
INDEPENDÊNCIA É LIBERDADE!
Nara Resende
Psicóloga clínica de adolescentes e adultos, escritora de Divã com poesia, Freud Inverso e organizadora do livro O jovem psicólogo e a clínica.