Enquanto estamos enfiados em casa, os que nos consideram inimigos estão queimando a nossa história e tomando espaço na nossa civilização

18/07/2020 às 17:07 Ler na área do assinante

Está preocupado com o Corona? Está com medo de morrer? Te assusta a "peste chinesa", com uma letalidade de 3%? Já viu qual é a letalidade dos muçulmanos? Já se informou de qual é a doutrina dos "seguidores do profeta"?

Mais de 700 igrejas já foram queimadas, só na França, desde que a Europa abriu suas fronteiras para os muçulmanos. Hoje foi a vez da Catedral de Nantes. E muito se ilude quem acredita que esse é um problema dos Cristãos.

Seja você umbandista, kardecista, judeu, agnóstico, ateu ou teórico dos antigos astronautas; para eles, você é INFIEL e merece a morte.

Segundo dados da NSA:

96% dos muçulmanos só reconhecem a Sharia, como lei.
92% dos muçulmanos apoiam a jihad.
87% dos muçulmanos são favoráveis a pena de morte para os infiéis. Inclusive para muçulmanos que negligenciam suas obrigações religiosas.

Foram 1000 anos de Cruzadas, para derrubar o avanço do Império Islâmico. Agora, em pouquíssimas décadas, a nossa geração creme de avelã permitiu que voltassem com força total.

Enquanto estamos enfiados em casa, besuntados de álcool em gel, nos protegendo de um vírus microscópico com máscaras de malha aberta, os que nos consideram inimigos a serem combatidos estão queimando nossa história e tomando espaço na nossa civilização.

Contaminados pelo progressismo, apaixonados pela bela utopia da "pluralidade cultural" e apavorados pela manipulação da mídia, não conseguimos enxergar a verdadeira ameaça.

Talvez enxerguemos a ameaça quando nossas filhas forem obrigadas a usar o hijab, se tiverem a sorte de não serem estupradas e mortas na nossa frente.

Infelizmente, será tarde demais!

"A tolerância ilimitada levará à extinção da tolerância. Se estendermos a tolerância aos intolerantes e não estamos preparados para defender a sociedade tolerante dos ataques dos intolerantes, então a tolerância será extinta e os tolerantes junto com ela". (POPPER, Karl)

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DIREITO DE RESPOSTA

Neste ato, a Associação Nacional de Juristas Islâmicos (cujas atribuições estatutárias, dentre outras, prevê a defesa da liberdade religiosa no Brasil dos praticantes de todas as religiões – não só do islamismo) vem exercer o seu direito de resposta, em face do post promovido pelo cidadão de nome Felipe Fiamenghi, em sua página da rede social Facebook e também neste jornal. Em seu texto, ora contestado, Felipe Fiamenghi teceu um relato abertamente intolerante e ofensivo à comunidade muçulmana, orientando os seus 43.234 seguidores que a população não deveria se preocupar com a pandemia do Covid 19, mas sim com a “letalidade muçulmana”.

No mesmo texto, demonstrando um conhecimento bastante raso e superficial acerca dos princípios e valores da religião islâmica, o mesmo Felipe Fiamenghi relata que, supostamente, para todos os muçulmanos, se o indivíduo for umbandista, kardecista, judeu, agnóstico, ateu ou “teórico dos antigos astronautas”, este indivíduo mereceria a morte (?). Portanto, de forma bastante grave, Felipe Fiamenghi informa os seus 43.234 seguidores que todo muçulmano teria a intenção de matar todos os seguidores de outros credos. Podemos imaginar, portanto, a intensidade raivosa dos comentários que se seguiram abaixo do post... Um seguidor chegou a propor “afiar seus machados” contra os muçulmanos...

O post de Felipe Fiamenghi foi considerado pela comunidade muçulmana um ato de chamamento à violência contra os muçulmanos, colocando seus idosos, mulheres, crianças e homens em risco. Se hoje no Brasil acontecesse um atentado semelhante àquele ocorrido na Nova Zelândia em 2019, onde um homem fortemente armado matou cerca de 50 pessoas dentro de uma Mesquita, poderíamos atribuir à Felipe Fiamenghi a responsabilidade pela idealização deste ato de ódio.

Por esse motivo, a Associação Nacional de Juristas Islâmicos, em seu direito de resposta, vem pedir, acima de tudo: responsabilidade. Incitar o ódio, sem qualquer conhecimento profundo de determinado assunto (como é o caso de Felipe, com relação à religião islâmica), pode ser um ato irresponsável de proporções inimagináveis.

Todos somos vítimas da violência humana. Repita-se: todos somos vítimas da violência HUMANA. Deus, Allah, Jesus, os Orixás, ninguém pode ser levianamente responsabilizado pela violência que o homem pratica, com seu livre arbítrio.

Felipe Fiamenghi, sem qualquer conhecimento mínimo acerca dos textos da religião islâmica, propagou mensagem errônea sobre a religião. Não existe nenhuma previsão em qualquer texto da religião islâmica acerca da intolerância sobre outras religiões, muito menos sobre a intenção de tirar a vida de um seguidor de outra religião. Ou seja, Felipe orientou os seus leitores de forma errada. E isso é muito grave.

De forma muito responsável, o Facebook entendeu pela exclusão do post. Os comentários foram realmente medonhos. Lamentamos por Felipe Fiamenghi não orientar os seus leitores contra a violência e talvez explicar que “incitar a violência” não fosse o seu real objetivo (se realmente não o for).

O Islam é a religião da coexistência, da paz, seus princípios não reconhecem compulsão ou imposição na religião, nem toleram a violência. Com base nisso, o Islam não obriga pessoas de outras religiões a se converterem, mas fez da liberdade de consciência uma escolha voluntária, conforme vem descrito no Alcorão: Não há compulsão quanto a religião. [2-256]. A verdade é do seu Senhor, que quem quiser, acredite e quem quiser, rejeite. [18-29]

Assim, o Islam reconhece a liberdade de fé, permite que os não-muçulmanos que vivem em países muçulmanos pratiquem livremente seus ritos religiosos dentro de seus locais de culto. A história mostra que em mais de 14 séculos nenhuma Igreja ou Sinagoga foram destruídas, sejam nos domínios Otomanos (1299 a 1923) e mesmo na Andaluzia em mais de 500 anos de domínio islâmico, todos sempre tiverem tiveram seus templos preservados e direito de praticar suas religiões, onde se a religião pregasse o contrario não haveria qualquer um até hoje para contar alguma história.

Para quem não sabe, a igreja do Santo do Sepulcro, local que abriga o túmulo de Jesus Cristo, há séculos é protegido por duas famílias muçulmanas. Os Joudeh guardam as chaves do templo e os Nusseibeh estão encarregados de abrir e fechar a porta exterior. É evidente que atacar igrejas seja por demolir, bombardear, assassinar ou aterrorizar os fiéis é um dos assuntos proibidos que não fazem parte dos ensinamentos tolerantes da lei islâmica.

O uso do hijab (véu islâmico) também citado é obrigatório no Alcorão, e quando as mulheres usam o mesmo, nada mais estão fazendo do que seguir Maria, mãe de Jesus (que a paz de Deus esteja com ele) que usou, cabendo a cada mulher muçulmana decidir sobre seu uso ou não, uma vez que há muitas muçulmanas que não usam.

Devemos olhar para o nosso próprio País, pois mais de 1300 mulheres são mortas pelo fato de serem mulheres – uma a cada 7 horas, em média, e são mortas por homens que se intitulam de maioria cristã.

Seria o mesmo que taxar os cristãos aqui no Brasil de corruptos, quando os políticos praticam ilícitos, pois são de maioria cristã, ou chamar os cristãos de estupradores, traficantes, assassinos, pois nos presídios a maioria dos condenados se intitulam cristãos, e não são muçulmanos. Sobre muçulmanos apoiar a jihad, nada mais é que eliminar a opressão, combater a agressão, enfim, exercer a legítima defesa, proteger locais de culto contra a destruição e garantir a segurança dos fiéis (como no caso presente). A maior Jihad disse o Profeta Muhamad (que a paz de Deus esteja com ele) é você lutar contra seus desejos para ser uma pessoa melhor.

Sharia significa lei islâmica ou sagrada. É uma palavra árabe que significa "o caminho" ou "o caminho para a água". Durante séculos, estudiosos muçulmanos deram uma definição ampla da Sharia, refletindo a diversidade de interpretações sobre como os muçulmanos tentaram entender e praticar melhor sua fé. Os cinco principais objetivos da Sharia são a proteção da religião, vida, sanidade, família e riqueza pessoal e comunitária, sendo os mesmos direitos garantidos na Constituição Federal.

Se um muçulmano se encontra sob um governo não islâmico ele deve respeitar as autoridades e não impor a Sharia como lei, conforme está no Alcorão: “Ó fiéis, obedecei a Deus, ao Mensageiro e às autoridades, dentre vós!” (Alcorão 4:59).

O significado de “obediência ao governante” não está relacionado à personalidade individual do governante, mas às leis civis que mantêm a ordem na sociedade, mesmo que não sejam muçulmanos.

Os muçulmanos estão no Brasil bem antes do descobrimento e também com os Malês, não havendo qualquer ato de terror e intolerância, contribuindo com desenvolvimento do Brasil até hoje, desde o início da pandemia, milhares de toneladas de alimentos foram doadas por várias mesquitas e entidades a pessoas vulneráveis e moradores de rua, onde não olhamos a religião da pessoa, e sim o ser humano que necessita.

Tendo em vista que o assunto é amplo e demandaria milhares de laudas de explicação, deixamos aqui sites com explicações sobre alguns dos assuntos abordados, para pessoas de bem estarem com conhecimento das fontes de quem pratica o Islam e não de dados adulterados e que generalizam uma religião, por atos individuais de pessoas que não seguem ou sequer praticam a mesma.

Finalizamos com um ensinamento do Profeta Muhamad (que a paz de Deus esteja com ele) que diz: o verdadeiro muçulmano é aquele cujas pessoas estão salvas do que a sua língua diz e suas mãos praticam.

Paz a todos!

Diretoria Executiva da ANAJI

Sites:

A mentira de que mais de 700 igrejas foram queimadas: https://historiaislamica.com.br/e-verdade-que-islamicos-queimaram-700-igrejas-na-franca/

A mentira de que os dados da NSA provam apoio islâmico ao terrorismo: https://iqaraislam.com/ben-shapiro-diz-que-boa-parte-dos-muculmanos-sao-radicais-sera

A mentira de que um suposto império islâmico passou 1.000 tentando destruir a civilização ocidental e foi salvo por cruzadas: https://historiaislamica.com.br/afinal-as-cruzadas-salvaram-a-europa-do-isla-pedro-gaiao/

Como o estupro é visto na religião islâmica: https://iqaraislam.com/o-isla-permite-estupro

Dezenas de Mesquitas turcas que viraram Igrejas na Europa: https://historiaislamica.com.br/as-dezenas-de-mesquitas-turcas-que-viraram-igrejas-na-europa/

Muçulmanos ajudam a reconstruir Igreja no Paquistão: https://iqaraislam.com/muculmanos-ajudam-cristaos-no-paquistao

Como Muhammad protegeu os Cristãos: https://iqaraislam.com/como-muhammad-protegeu-os-cristaos

Católicos e Muçulmanos celebram encontro em Barretos – SP: https://iqaraislam.com/catolicos-e-muculmanos-celebram-encontro-em-barretos-sp

Minissérie a Revolta dos Malês: https://iqaraislam.com/minisserie-revolta-dos-males

Shariah, afinal o que é essa lei islâmica?: https://iqaraislam.com/afinal-o-que-e-essa-lei-islamica-shariah

“Matai-os onde quer que os encontreis” Explicando os versos do Alcorão que ordenam matar: https://iqaraislam.com/matai-os-onde-quer-que-os-encontreis-explicando-versos-do-alcorao-que-ordenam-matar

É verdade que islâmicos queimaram 700 igrejas na França?: https://historiaislamica.com.br/e-verdade-que-islamicos-queimaram-700-igrejas-na-franca/

Felipe Fiamenghi

O Brasil não é para amadores.

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