Quando a pandemia passar, e a poeira baixar, e o COVIDÃO botar prefeito e governador na cadeia, a gente irá descobrir o porquê fizeram tantas loucuras.
Fecharam as lojas, nos obrigaram a usar máscaras, arrancaram os bancos das praças, nos tiraram o direito de receber a vitamina D.
Ridiculamente proibiram as pessoas de se locomoverem em seus próprios automóveis, onde estariam protegidas e as obrigaram a se aglomerarem em barcas, ônibus, trens e metrôs.
#Ficaemcasa.
A pergunta é: quem pode ficar?
Algumas pessoas têm de trabalhar.
Todas essas coisas foram horríveis, mas a pior de todas foi negar aos usuários do SUS o direito ao uso precoce da hidroxicloroquina, enquanto as operadoras de planos de saúde como PreventSenior, Hapvida e afiliadas da Unimed recomendaram prescrição de cloroquina para casos leves do vírus chinês, o COVID-19.
Foi ridiculo assistir o Dr. David Uip fazer uma ginástica gramatical para não dizer que usou a cloroquina, quando o novo coronavírus bateu na sua porta.
Quantas pessoas foram deixadas para chegar ao entubamento, quando já era tarde demais, e morrer?
Reconhecimento, desculpas, ou bandeiras a meio mastro não trarão essas pessoas de volta.
Pais e filhos estão de luto. O Brasil está de luto. Uma nação chora. Não foi por falta de hospitais, muitas tendas foram construídas, e dentro delas, nenhum equipamento, nem pacientes.
Mas corrupção teve para dar e vender, sem licitação, sem fiscalização ou nota fiscal.
Sabemos que nem todos morreram pela pandemia, apesar de parecer que as doenças como por um milagre divino, sumiram do Brasil.
A pandemia é real, muitas pessoas estão morrendo. Mas para quem assiste o Jornal Nacional, parece que só o COVID 19 está causando mortes. Não se ouve mais falar do terrível câncer que faz vitímas todos os dias, nem dos tuberculososos, nem dos que morrem de fome.
A consequência do isolamento social, é pessoas falindo, pessoas depressivas, outras ficando acima do seu peso ideal.
As autoridades, ditas competentes, decretam o lockdonw, como se a população todo do Brasil fosse rica e habitasse em grandes e confortáveis casas e apartamentos.
Até parece que as pessoas da turma do #ficaemcasa vivem em outra realidade.
Do alto de seus condomínios fechados fingem não saber – ou não sabem – que nas favelas e palafitas é diferente, é porta com porta, é vala negra, é criança descalça.
São famílias compostas por seis, oito, dez pessoas morando dentro de um quarto, na maioria da vezes, sem banheiro. O que estas pessoas em situação de vulnerabilidade podem fazer? Além de usar máscara e álcool em gel? Pois que devido aos espaços restritos, continuam aglomerados.
Quantas pessoas morreram nas favelas? Quantas pessoas morreram dentro de grandes hospitais? Alguém saberá dizer quantas pessoas morreram de câncer, tuberculose e fome nestes últimos meses?
Outra questão tem me tirado o sono.
O que vai acontecer com as pessoas que estão vivendo com 600 reais? O que vai acontecer com tantas pessoas desempregadas?
Enfim, só nos resta orar e pedir à Deus que a corrupção cesse, que a pandemia desapareça, e que nós brasileiros venhamos a nos levantar mais fortes, e agradecer a Deus por ter passado por tudo isso e continuar de pé quando a pandemia passar.
Nilza Machado.