Investigações não dependem de ‘aceitação’ de Lula

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Neste sábado (27), na festa petista o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que aceita a quebra dos seus sigilos bancário e telefônico, para esclarecer as suspeitas sobre o triplex no Guarujá e sobre o sítio em Atibaia, ambos no estado de São Paulo.

É muita presunção, de quem, pelo visto se acha acima da lei. Ora, não é Lula quem define como deve proceder a investigação e esta independe de sua ‘aceitação’.

A investigação é prerrogativa do Ministério Público. Portanto, é o órgão que vai dar o encaminhamento que entender necessário, na forma da lei.

A ‘bravata’ de Lula é compreensível, pois a quebra do sigilo bancário possivelmente será inócua. O dinheiro para as reformas dos imóveis não saiu da conta do ex-presidente. Por outro lado, quanto a quebra do sigilo telefônico, o próprio Instituto Lula, em declaração recente, disse que o ex-presidente não tem celular, numa patética tentativa de demonstrar que a colocação da torre pela empresa OI, próximo ao sítio de Atibais, não visava beneficiá-lo.

Ainda na festa petista, Lula voltou a se vangloriar de sua honestidade: "(...) depois que esse processo acabar, eu quero que me deem um atestado de idoneidade, porque duvido que haja alguém mais honesto do que eu. Duvido", desafiou.

da Redação

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