Temer e Renan voltam a conspirar pelo ‘impeachment’

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Na quinta-feira (25), o vice-presidente da República, Michel Temer, e o presidente do Senado, Renan Calheiros, almoçaram juntos no Palácio Jaburu. O prato principal: o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A prisão do marqueteiro João Santana, revigorou no PMDB o sonho de chegar à presidência, com uma eventual cassação do mandato da presidente.

Entretanto, pessoas próximas a Michel Temer, avaliam que ele agora precisa atuar de forma discreta – quase silenciosa – ao contrário do que ocorreu no semestre passado.

Para um interlocutor do grupo de Temer, “ninguém quer queimar largada de novo”.

Outra estratégia errada, segundo os senadores do PMDB, foi a divulgação de uma carta em que Temer explicitou a Dilma uma série de queixas e momentos de desentendimentos.

Em seguida, naquela época, Temer e Renan, entraram em confronto direto.

Nos bastidores, Renan relembrou o apelido de Temer dado pelo senador Antonio Carlos Magalhães (1927-2007): “mordomo de filme de terror”.

Desta feita, neste começo de 2016, quando o impeachment volta a ser aventado, Temer e Renan retomaram as conversas políticas. Para um senador aliado de ambos “o clima belicoso entre os dois acabou” e no futuro, dependendo do ambiente, “eles podem estar juntos em torno do impeachment”.

Uma coisa é certa, diante de todo este quadro, num provável governo de Michel Temer, Renan será extremamente forte.

Dá para acreditar em um governo em que Renan é forte?

da Redação

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