No STF “imunidade” vale para Freixo contra Carlos Bolsonaro e não vale para Bibo Nunes contra Caetano Veloso

01/07/2020 às 13:46 Ler na área do assinante

Como não se indignar com as decisões do Supremo Tribunal Federal?

A corte age de maneira diferente em casos absolutamente semelhantes, demonstrando uma inaceitável perseguição contra aqueles que apoiam o presidente Jair Bolsonaro.

O vereador Carlos Bolsonaro interpelou o deputado Marcelo Freixo, que fez acusações gravíssimas contra ele e o próprio presidente da República.

Em um tuíte, o desleixado deputado do PSOL citou supostos crimes “cometidos por Jair Bolsonaro e seus filhos”.

Os advogados do vereador - aventando possíveis crimes de injúria, calúnia e difamação cometidos por Freixo - o interpelaram no STF.

O ministro Celso de Mello mandou o processo para o arquivo, alegando a ‘imunidade parlamentar’ de Freixo.

No entanto, num outro caso, envolvendo o deputado bolsonarista Bibo Nunes e o cantor Caetano Veloso, a ministra Rosa Weber, relatora, determinou que Bibo seja notificado e responda, caso queira, aos esclarecimentos pedidos pela defesa de Caetano.

Em entrevista a um programa de debates do canal GloboNews, Bibo Nunes afirmou que nomes consagrados da música brasileira, como Caetano Veloso e Chico Buarque, recebiam dinheiro de programas de fomento nos governos Lula e Dilma.

Assim, o que se vê, é que, perante o mesmo STF, a alegada imunidade não vale para Bibo, mas segue valendo para Freixo.

Que vergonha!

Fonte: Veja

da Redação
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