O Gigantismo Estatal e o Saneamento Básico

26/06/2020 às 20:57 Ler na área do assinante

Conheço um servidor concursado durante o período petista que presta a função de segurança no Poder Judiciário Federal. Trata-se de uma função de suporte que não está ligada à finalidade do Tribunal ao qual está vinculado.

Pergunta-se de imediato porque não foi feita licitação para contratação de empresas privadas para prestação desse serviço, haja vista que existem inúmeras no mercado que são muito capazes.

Claro que não se culpa a pessoa do servidor em si, mas serve para observarmos a estratégia de agigantamento do Estado brasileiro durante a época da esquerda que trouxe para o seu lado uma quantidade enorme de pessoas para aumentar a importância e as dimensões estatais, além de ter desfavorecido o setor produtivo nacional.

A lógica socialista à qual estávamos submetidos consistia no aparelhamento do Estado com a contratação de servidores nas mais diversas funções, sejam de atividades meio ou de funções fim prestadas pelas instituições públicas.

Tudo isso para elevar a relevância estatal, mas cujo efeito colateral foi a exorbitante conta que a iniciativa privada teve que pagar e que ainda paga às duras penas.

Agora nos deparamos com os deputados e senadores de esquerda que votaram contra o marco legal do saneamento básico com o intuito de manter as empresas estatais no controle desse serviço essencial à população.

Atitude esta que espanta e choca, mas serve para manter o Estado gigante e ineficiente com suas estatais inchadas sem prestar serviços de qualidade mesmo que venha a prejudicar os mais pobres e mais necessitados.

É essa postura absurda da esquerda que sempre temos que nos atentar, pois a ameaça socialista é real e as consequências seriam drásticas e prejudiciais a todos. Notem o aparelhamento estatal e o seu gigantismo que foram implementados, sem qualquer retorno benéfico à sociedade.

Notem que eles apenas olham para os seus próprios interesses, mesmo que venham a prejudicar os mais humildes. Notem os inúmeros prejuízos causados à iniciativa privada e tenham em mente que somente seremos livres para realizarmos os nossos projetos e as nossas aspirações pessoais quando tivermos uma sociedade mais forte e capaz de controlar o Estado Todo Poderoso.

Renato L. Trevisani

Advogado da área empresarial em São Paulo. Autor do livro “O Estado contra o Setor Produtivo – O principal conflito no Brasil.”

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