Já chegamos ao ponto da “escolha de Sofia” no Brasil, onde devemos ir atrás apenas da prioridade que temos que valorizar.
E atualmente essa prioridade é o Presidente nomear o próximo ministro do STF, em novembro próximo.
O Presidente chegará até novembro; não tem como derrubá-lo. Na verdade, ele cumprirá todo o mandato. Todos sabem disso.
A questão é apenas “como” ele cumprirá o prazo que lhe resta, e em que condições.
Por isso que Bolsonaro, quando nomear o sucessor de Celso de Mello, não pode errar o tiro.
Colocar alguém medíocre, ou fraco, para o STF, será o maior desperdício de munição de toda a história.
O Direito que a Suprema Corte aplica hoje é “adaptável” às circunstâncias, alterado de acordo com os interesses do ministro. Por isso que tem que ser alguém que tenha o próprio entendimento, que conheça bem a Constituição, com ideias fortes e contundentes.
Portanto, se o Presidente da República indicar um dos seus 3 “conselheiros jurídicos” para a vaga estará cavando a sepultura do seu Governo, e relegando todos nós à desesperança com dias melhores.
A indicação do ministro do STF é o único erro que Jair Bolsonaro não tem o direito de cometer.
Guillermo Federico Piacesi Ramos
Advogado e escritor. Autor dos livros “Escritos conservadores” (Ed. Fontenele, 2020) e “O despertar do Brasil Conservador” (Ed. Fontenele, 2021).