O presidente Bolsonaro chamou a atenção para si quando era um deputado federal.
Intempestivo, rebelde e reativo, perfil pouco indicado para qualquer cargo público.
Entretanto, ele soube como ninguém, ser porta voz da maioria do povo Brasileiro, que cansado de políticos demagogos, de promessas vãs e de corrupção, viram na sua “loucura” um santo remédio para espantar os candidatos manjados e previsíveis.
E foi assim, com discursos agressivos e incisivos, quebrando todos os protocolos, que deu a largada à corrida à presidência da República.
Foi carregado nos ombros do povo.
Foi esfaqueado nos braços do povo.
Saiu com vida e fortalecido; mesmo humilhado por uma colostomia, que o obrigou a carregar os intestinos fora do corpo. Como um animal ferido, ficou mais feroz e mais determinado em chegar à presidência.
A corrida foi longa e sangrenta, mas, foi eleito com mais de 57 milhões de votos.
Uma vez eleito, o ódio endereçado a ele se fez visível nas mídias, redes de televisão e de internet.
Baseado em declarações passadas e fatos do arco da velha, ganhou ‘fama’ de homofóbico, racista, autoritário, nazista, fascista, bicicletista... Desde que foi eleito, não teve sequer um dia de trégua.
A oposição inconformada com a sua vitória, vem buscando, desde então, uma forma de destituí-lo do poder.
Os motivos da perseguição política e do ódio de uma alcateia de políticos perdedores endereçado a um único homem, são óbvios: a perda abrupta do poder e o corte do dinheiro que sempre foi farto em governos passados.
É comum nesse meio, pessoas com o Transtorno de personalidade, como os sociopatas. Esses costumam mentir, infringir leis e a não ter a menor consideração pelo povo.
Qualquer oposição pode discordar veementemente do projeto de governo.
Qualquer pessoa pode não gostar da figura do presidente. Não gostar é um direito. Mas, odiar a pessoa, o indivíduo Bolsonaro? Por opiniões pessoais? Um estranho que não tem sequer parte com seu passado?
Os nossos pais são nossas primeiras referências de amor e ódio. Assim como aprendemos a amar, aprendemos também a odiar. Assim sendo, tanto o amor como o ódio pode ser projetado em pessoas estranhas.
Assim, quem odeia o Bolsonaro de maneira obcecada, e quer a morte dele, expressa esse ódio nas redes sociais, nos meios jornalísticos, nas charges e desenhos, seguramente, não está saudável.
Estas pessoas que expressam ódio ao presidente Bolsonaro rejeitam a figura de autoridade.
A figura paterna representa a autoridade, a lei, os limites. Quem odeia o Bolsonaro tem referência interna de algum ferimento. Alguém te magoou e não foi o Bolsonaro! Verifique aí. Pode ter sido seu pai, avô, tio, chefe, um marido, um chefe...
A causa raiz do seu ódio pode ter origem em traumas decorrentes de abuso ou abandono sofrido em alguma fase da vida. Alguém que o magoou no passado. A boa notícia é que essas pessoas estão tendo a chance de elaborar esse trauma, reconhecendo quem de fato o magoou?
Àquelas que sentirem a temperatura do ódio crescer, busque ajuda enquanto ainda pode sentir. Pois o ódio é como o câncer, chega um ponto em que não há mais cura.
O Ódio não mata o outro. Mata quem odeia.
Essas últimas eleições no Brasil trouxeram desafios inimagináveis.
Podemos finalmente, depois de 30 anos de educação esquerdista, avaliar o estrago na cabeça de muitos jovens, os filhos sinistros de uma escola sem regras e sem lei, gerados em um berço sem limites, que agora dá de cara com um presidente que lembra um pai bravo que quer cortar as regalias e pôr ordem na casa.
Há aqueles que educados na mesma escola, foram salvos pelos limites recebidos por pais amorosos e presentes.
Nasce na família a crise de autoridade paterna e se estende para todos os nossos ambientes sociais e políticos.
Diferentemente do que pensa a esquerda "amorosa", que ama odiar o Bolsonaro, o povo que está do lado dele, não o apoia cegamente.
A direita conservadora aceita o presidente como ele é, com qualidades e defeitos.
Vê além dos palavrões que ele diz com justa indignação, percebe as entrelinhas e intenções. Um povo que sofre, que está adoecendo de estresse e não poupa sacrifícios para ampará-lo, defendê-lo dos excessos cometido por poderes que deveriam lhe dar suporte.
O nosso presidente é amado e odiado.
Talvez essa história ilustre um pouco...
Uma senhora tinha um lindo Ipê florido bem em frente a sua casa. Todas as pessoas paravam para admirar a sua beleza.
Até que um dia a dona do Ipê notou um profundo corte no caule, foi então que descobriu que a sua vizinha tentou matar a árvore, porque fazia muita sujeira na sua calçada.
Moral da história: existem dois tipos de pessoas: as que veem a beleza. E as que veem a sujeira.
Bernadete Freire Campos
Psicóloga com Experiência de mais de 30 anos na prática de Psicologia Clinica, com especialidades em psicopedagogia, Avaliação Psicológica, Programação Neurolinguística; Hipnose Clínica; Hipnose Hospitalar ; Hipnose Estratégica; Hipnose Educativa ; Hipnose Ericksoniana; Regressão, etc. Destaque para hipnose para vestibulares e concursos.