O ódio é uma opção para as pessoas mal amadas

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“O nosso mal é julgar as opiniões humanas pelo prazer ou pela dor que nos causam.” Anatole France.

Nascemos com igual capacidade para amar e odiar.

Aprendemos que o amor é sentimento nobre e altruísta, recomendado entre os seres humanos. Já o ódio e uma emoção feia e ruim, regido por um rígido código moral, social e religioso, não recomendado em hipótese alguma.

Porém, todos os seres humanos aprendem a amar e aprendem igualmente a odiar. Somente os seres indiferentes estão isentos desta ambivalência.

O problema não está no sentimento, está na interpretação que damos aos nossos sentimentos.

O ódio é um estado afetivo, uma paixão. Assim, só é possível odiar aquilo que me afeta.

Embora condenado pelo código moral e reprimido, o ódio é uma força poderosa, que se não for expressa de maneira apropriada, vai eclodir em forma de paixão destrutiva.

O ódio não é uma doença, mas, ao nutri-lo de forma repetitiva poderá gerar na pessoa que o sente, um desequilíbrio orgânico e imunológico, abrindo um terreno propício para aparecimento de sérias doenças psicopatológicas e até a morte.

O ódio, em uma última análise, é expressão de um desequilíbrio, incapacidade para aceitar a situação ou pessoa objeto do seu ódio. Quem odeia faz mal a si mesmo.

Trazendo isso para o nosso cenário político atual, há uma pessoa que personifica e encarna todo ódio da esquerda brasileira, acumulado até aqui.

O presidente Bolsonaro tem sido alvo do ódio invejoso, expresso por políticos de todos os escalões, de aliados que se tornaram oposição, da grande mídia desonesta, e de uma boa parte de eleitores, indivíduos que compartilham a ilusão de serem odiados pelo seu líder.

Invariavelmente, esse ódio por essa figura de autoridade distante e sem convivência, tem origem na figura de autoridade da própria realidade e convivência.

Quem o Bolsonaro faz você lembrar? Que poder esse homem tem a ponto de merecer todo seu ódio?

Quem é esse fenômeno que tira o sono de milhares de pessoas, cujo único objetivo de vida é ficar à espreita para pegar um único erro válido para impetrar um impeachment?

Se o amor aspira ao desenvolvimento do ser do outro, o ódio quer o contrário, ou seja, sua humilhação, sua derrota, seu desvio. Assim tem sido desde a sua posse.

O presidente tem sido odiado de tal forma que passou a ser culpado por tudo, absolutamente por tudo que acontece no país.

Mas, engana-se quem pensa que ele é odiado por suas falhas e defeitos.

Pois, seria fácil derrubá-lo se ele fosse um poço de incompetência.

O que os invejosos(as) não suportam, é a popularidade conquistada apesar dos defeitos!

É precisamente a autenticidade e a coragem de ser tão somente si mesmo, sem máscaras (não por acaso fica desconfortável com máscara).

Como um bruto e destemperado alcança tanto carisma? Que inveja hein?

Parece que todas as tentativas de derrubar o homem, só fez fortalecê-lo.

Então, os golpistas, a partir de domingo passado, com ajuda da grande mídia e de todos os interessados na volta da esquerda, mobilizaram, na surdina, grupos de pessoas para conduzi-los aos seus propósitos: destruição e balburdia, com novo objetivo de causar desordem e caos.

Com a experiência de manipulação de grupos, a oposição, depois de ter ganho as mídias na última semana, promete repetir a dose nesse domingo, dia 07 de junho.

Os líderes negativos, sabem manipular e sugestionar o indivíduo, que quando em grupo, ganha uma força que não teria sozinho, cede aos instintos e passa a comportar-se de maneira irresponsável, movido pelos instintos, com forte tendência a cumprir as sugestões de violência.

Não sabemos ainda como vai funcionar esse tipo de recrutamento de grupos disfarçados de democráticos, cujos verdadeiros propósitos é a desestabilização do país.

Sabemos porém, que após o longo tempo de confinamento, as chances de comparecimento dos jovens em massa nas ruas do país são otimistas. Tal movimento "pró-democracia" não passa do uso desses jovens como massa de manobra.

A oposição na sua maioria, não sabe o que é democracia. Vivem em uma anomia própria de quem vem de um regime que não conhece a empatia e o respeito ao próximo.

Incapaz de aceitar o presidente eleito, acreditam que tomarão o poder impunemente.

Um governo que vive na corda bamba, que sofre ameaças constantes e, ao tentar reagir às ciladas e armadilhas é chamado de autoritário e acusado de discurso de ódio? Quem de fato odeia?

O amor é o eterno ideal humano. O ódio é a atual realidade humana. Vivemos uma epidemia de ódio. A era digital nos afastou de nós mesmos. Damos valor às pessoas estranhas e a negligenciamos nossos afetos. Quando o amor está ausente, o ódio vira uma opção.

Os mal amados amam odiar. Como diz Leandro Karnal: "Amar é individual, odiar é coletivo".

Odiar dá uma identidade imediata, forte e mais visível. Ter e odiar um inimigo em comum é, por vezes, a única coisa que une o grupo.

Mas, vale lembrar: o ódio é destrutivo. Só o amor constrói!

Foto de Bernadete Freire Campos

Bernadete Freire Campos

Psicóloga com Experiência de mais de 30 anos na prática de Psicologia Clinica, com especialidades em psicopedagogia, Avaliação Psicológica, Programação Neurolinguística; Hipnose Clínica; Hipnose Hospitalar ; Hipnose Estratégica; Hipnose Educativa ; Hipnose Ericksoniana; Regressão, etc. Destaque para hipnose para vestibulares e concursos.

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