PL da Censura pode inviabilizar e-commerce no Brasil (veja o vídeo)
É o que alegam representantes do Facebook, Twitter e Google
05/06/2020 às 11:41 Ler na área do assinanteFacebook, Twitter e Google alegam que o PL 2.630/2020 (PL da Censura) pode inviabilizar o e-commerce no Brasil. O senador Major Olímpio (PSL), que se reuniu com representantes das plataformas, disse que eles se comprometeram a ajudar na construção de “um texto mais adequado e efetivo”.
A votação estava prevista para esta terça-feira, mas foi adiada temporariamente devido a divergências entre os senadores. Olímpio, que é líder do PSL no Senado, destacou a “maturidade do Senado, dos 81 senadores, no adiamento da votação”. As informações são do perfil “PSL no Senado” no Twitter, que fez uma sequência de três postagens, às 18:59 horas desta terça-feira, 02/06.
E você aí achando que o projeto saiu da pauta graças à campanha do “não” na enquete no Senado, né? Como diz o famoso sábio Compadre Washington: “Sabe de nada, inocente!". Enquete ajuda, mas não se pode desprezar a influência dessas gigantes das redes.
Seja qual for o principal motivo do adiamento, Facebook, Twitter e Google, acusados de diminuir alcance de postagens não alinhadas com certas preferências ideológicas, irão trabalhar para que o PL da Censura funcione sem prejudicar o e-commerce deles.
O projeto cria a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, que prevê a possibilidade de checagem de mensagens privadas em aplicativos como WhatsApp. A autoria é dos deputados Tábata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES) e do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).
Tábata e Rigoni são da “bancada Lemann”, composta por cinco deputados que vieram de projetos de formação de líderes políticas do multibilionário Jorge Paulo Lemann, 2º homem mais rico do Brasil. O Cidadania, de Alessandro Vieira, é o antigo Partido Popular Socialista, que por sua vez é o antigo Partido Comunista do Brasil.
Essas são as pessoas que vão te proteger das famigeradas "fake news". Para isso, elas só precisam criar uma ferramenta estatal de controle da sua comunicação privada.
Confira: