O teste é a resposta final e precisa sobre a presença do vírus na amostra analisada. Foi por meio dele que, no dia 24 de fevereiro, confirmou-se o primeiro caso da covid-19 no país.
A identificação ocorreu no laboratório da instituição, utilizando a técnica conhecida como RT-PCR (sigla em inglês para transcrição reversa seguida de reação em cadeia da polimerase).
O material genético do vírus é pesquisado na amostra coletada da garganta (orofaringe) e do nariz (nasofaringe) do paciente, através da técnica de biologia molecular.
O exame pode detectar a carga viral em média do 3° até o 7º dia de sintomas.
É direcionado a quem apresenta sintomas gripais e/ou teve contato, nos últimos 20 dias, com pessoas que testaram positivo para coronavírus.
O PCR é o preferido pelos infectologistas devido sua precisão sobre RNA do vírus, porem uma das desvantagens deste tipo de exame é justamente o tempo de resposta (Resultado) que demora em torno de 10 a 14 dias após sua coleta.
O valor do exame também é um dos motivos que não o encontramos disponível para toda a população, assim sendo substituído pelo o exame de teste rápida que demora em torno de 2 horas para sair o resultado, a coleta é semelhante ao exame de glicemia, e realizada através de uma gota de sangue aonde o aparelho detecta a presença do vírus, assim informando a positividade.
Diferentemente do PCR o teste rápido apresenta se o paciente já teve contato com o vírus, demonstrando anticorpos (recentemente (IgM) ou previamente (IgG)).
O teste rápido ainda apresenta um grade índice de falso positivo assim não sendo um exame de alta precisão como o de Sorologia que informa com grande certeza os anticorpos adquiridos em pacientes que tiveram contato com o vírus.
Ednei Silva
Professor, jornalista e escritor.