O Supremo Tribunal Federal assumiu a tarefa de destituir o presidente Jair Bolsonaro.
O presidente não é mais tolerado pelo establishment.
A grande mídia, que não engole, nem admite, o corte das polpudas verbas publicitárias, também precisa se livrar desse ‘monstro’.
Assim, o protagonismo de tal façanha foi assumido pelos ministros Alexandre de Moraes e Celso de Mello.
Os demais ministros só observam, mas, certamente, torcem para que a aventura seja exitosa.
Nenhum deles quer Bolsonaro, que, nessa escalada, cada vez mais popular, fatalmente será reeleito.
Como parte do plano, inúmeras investidas foram realizadas, culminando com a invasão de casas de apoiadores do presidente e a intimação de deputados para prestarem depoimentos. Uma agressão. Absolutamente ilegal, levada a efeito num inquérito inconstitucional.
A reação de Bolsonaro foi imediata. Firme. Em duas doses.
Na primeira, garantiu que aquela seria a última vez.
A segunda aconteceu neste sábado, quando enumerou em 14 itens todos os ataques que vem sofrendo.
Dai, depreende-se que o presidente não vai mais se submeter a ordens autoritárias e ilegais dos ministros do STF.
Não vai mais admitir as constantes intromissões do STF no poder executivo.
Diante disso, quem a população irá apoiar?
A resposta parece óbvia. Aliás, a rejeição aos ministros do STF é gigantesca.
Será a chance de encurralar os ministros que cometeram o crime de abuso de autoridade.
Quanto às Forças Armadas, que recentemente tiveram três de seus generais humilhados pelo STF, cumprirão o seu papel.
Quem viver verá!
Gonçalo Mendes Neto