Como o PT financiou a ditadura que destruiu a Venezuela (Veja o vídeo)
31/05/2020 às 19:44 Ler na área do assinanteHá três anos no Brasil, o venezuelano Rafael Valera resolveu deixar seu país após perseguição política. Ele ficou mais conhecido no nosso país nos últimos dias, quando fez um vídeo respondendo a um tuíte do youtuber Felipe Neto.
“Ele insinuou que nós, venezuelanos, preferimos ficar na mesma situação que estamos, do que mudar para um Brasil sob o governo de Bolsonaro. Eu fiquei muito chateado, porque isso é uma grande mentira. Ele falou como se fosse uma coisa normal, sem ter informação verídica a respeito da Venezuela”, ressaltou Valera.
Veja o vídeo de Rafael Valera respondendo a Felipe Neto:
Em entrevista para a TV Jornal da Cidade Online, Valera, que é membro do Rumbo Libertad, movimento que luta para libertar a Venezuela de Maduro, deu detalhes de como o país tem sobrevivido debaixo das garras da ditadura.
“A situação na Venezuela está muito ruim. Muitos venezuelanos estão comendo sangue bovino e osso de boi, esse é limite que chegou o comunismo na Venezuela, a destruição absoluta da economia, das empresas, do comércio, das indústrias...”, destacou.
PT e o apoio à ditadura na Venezuela
Além disso, o venezuelano fez revelações sobre a ligação do Partido dos Trabalhadores com a revolução chavista, que foi financiada com milhões de dólares na época, via BNDES, e o vínculo do PT com as FARC, a maior narcoguerrilha da Colômbia, protegida e financiada sistematicamente pelo regime de Maduro - não é à toa que atualmente o único dinheiro que circula na Venezuela vem do narcotráfico. Valera falou ainda como funciona o esquema de produção e distribuição de drogas pelas FARC.
Guaidó não é o parece ser?
De acordo com Valera, ao contrário da ideia propagada, Juan Guaidó não é o salvador da Venezuela.
“Ele é mais outro operário desse sistema político, da falsa oposição e do regime. Ele é financiado por operários do chavismo, e tem militares chavistas em seu suposto governo, que não é um governo”, ressaltou.
Assista a entrevista: