Eu digo: Não a ditadura, a censura e a perseguição
20/05/2020 às 18:32 Ler na área do assinanteA única algema e mordaça que sempre me aprisionará é a liberdade. Ser livre é poder derramar sua essência no outro, é sentir o mundo de certa forma e poder expressá-lo, é ser livre para pensar, imaginar e ver o mundo por uma perspectiva singular e única.
Ser livre é escolher os prazeres que desejamos e sermos valentes para sofrer as consequências, por vezes amargas. Se formos movidos somente pelo prazer e rejeitarmos as responsabilidades para conosco e o outro, somos escravos de nossa cobiça e cegueira moral, não somos, portanto livres, e sim, meros marionetes de nossos instintos mais primários. Por isso vejo a liberdade como algo que me aprisiona de certa forma, pois a venero e amo tanto, ao ponto de negar-me certas coisas, pois se eu fosse tê-las, estaria ferindo a liberdade do outro.
Cogito, ergo sum (Penso, logo existo) a frase de Descartes é incompleta, pois se penso, mas tenho meu pensamento criminalizado, perseguido e vilipendiado, minha existência é atacada, silenciada, aniquilada. Não basta existir é necessário tornar essa existência notória diante de todos.
A cada dia vejo o ataque nefasto, covarde e constante a jornais como este, ataques que são impelidos pela ideia de que o pensamento e a fala somente devem ser permitidos caso convirjam com o socialismo, com a desinformação, com a mentira, com a corrupção e com a violência física e verbal contra cristãos. Sou livre e silenciar-me diante de um cenário tão caótico seria um crime contra minha existência.
Sou conservador e hoje sê-lo virou sinônimo na mídia de ser membro de uma milícia digital, dos blogueiros de Crachá, de radicais e preconceituosos. Sou cristão e a cada dia a cruz de cristo se torna símbolo de ódio semelhante à suástica nazista, graças à ação da esquerda que deseja tornar o estado o verdadeiro deus ao qual todos devemos nos submeter.
Je suis la Loi, Je suis l'Etat; l'Etat c'est moi" (Eu sou a Lei, eu sou o Estado; o Estado sou eu!) frase atribuída ao rei Luís XIV, incorpora bem o período onde o rei era o poder absoluto, incontestável e ilimitado. Agora, o mesmo está sendo feito no palco político, social, educacional e, infelizmente, até no religioso. O estado aparelhado pela esquerda é a Justiça, é o Poder, é a Religião, é a Verdade. Toda informação que não refletir o marxismo é tachada como falsa, todo político que ousar ir contra o socialismo, é louco e criminoso, todo intelectual que se recusa a ser garoto propaganda e marionete esquerdista, é idiota e demente. Todo jornal que não é mero panfleto de propaganda recebe a alcunha de ser propagador de fakenews, de ser um disseminador de ódio.
O Jornal da Cidade Online representa valores e ideais que por muito tempo foram ignorados e esquecidos; hoje, são lidos, compartilhados e abraçados por um número cada dia maior de leitores. Defender este jornal é defender a liberdade, pois não irão parar com este, ao contrário, outras mídias enfrentarão o mesmo, todo site conservador sofrerá essa nova onda de ataques.
Seremos reduzidos a vivermos segundo as beneficies dadas por algozes da liberdade? Seremos desprovidos de nossa humanidade ao ponto de somente podermos pensar, falar e agir se for de acordo com o que poderosos e ideólogos desejam?
Diante da escuridão basta a LUZ, diante da mentira basta a VERDADE, diante do medo basta a CORAGEM, diante da tirania basta a FÉ, a ESPERANÇA e a OUSADIA.
Apoiem nosso trabalho e vençamos mais um gigante com pés de barro.
Um ao outro ajudou, e ao seu irmão disse: Esforça-te. (Isaías 41:6)
Carlos Alberto Chaves Pessoa Júnior
Professor. É formado em Letras pela UFPE.