Hidroxicloroquina, remédio contra o coronavírus e “veneno” contra mau governante

19/05/2020 às 09:20 Ler na área do assinante

Nesta segunda, enquanto Donald Trump anunciava - e a imprensa do mundo todo informava - o uso pessoal e preventivo da hidroxicloroquina já há mais de uma semana, o governador de São Paulo decretava ao povo perplexo que impediria seu uso em todo o Estado de São Paulo.

Investido por ele mesmo de uma autoridade que não possui - já que existe um decreto do presidente autorizando e recomendando seu uso - Doria mais uma vez passou por cima da Constituição e ignorou solenemente Jair Bolsonaro.

Que, como Doria não sabe ou não quer saber, é o legítimo presidente eleito do país.

Vamos e venhamos, como diria minha querida e sábia avó, o governador está ultrapassando todos os limites possíveis de um mau governo e já nem se importa em maquiar o fato.

Mas deveria, já que seu principal atributo é o marketing festivo.

Ironias à parte, a triste situação do Estado de São Paulo piora a cada dia.

A cada dia, as esperanças dos paulistas se dissolvem nas palavras e declarações do governador, que jamais traz uma boa notícia para o povo trancafiado em suas casas.

A situação da cidade de Hortolândia, cidade a 110 km de São Paulo, que mostramos no vídeo enviado por um comerciante, é apenas um dos espelhos certeiros da péssima gestão de muitos governadores e prefeitos de todo o país.

Cidadãos com seus estabelecimentos lacrados, pais de família impedidos de trabalhar e pessoas honestas sendo presas por esbirros de prefeitos e governadores se transformaram quase que numa cena corriqueira rodando pela internet, para perplexidade dos mais atentos.

O governador de São Paulo acumula arbitrariedades e com elas, desafetos.

Bruno Covas, por exemplo, parece não aguentar mais o governador e finalmente percebe que, junto a ele, sua carreira tem destino certo: o buraco profundo da história onde repousam esquecidos os maus governantes.

De fato, até parceiros de Doria no PSDB já começam a perceber a índole do governador e começam a imaginar que talvez tenha sido um mau negócio votarem por seu ingresso no partido que vive em cima do muro.

Um péssimo negócio, aliás.

Que o digam Alckmin e Serra, alguns dos levados ao ostracismo político pela presença e ações do governador de São Paulo.

É o que provavelmente reserva o futuro a Bruno Covas.

Já sem moral ou força para manter o isolamento forçado dos cidadãos de São Paulo, que querem voltar ao trabalho, e colecionando trapalhadas, Bruno Covas está encostado contra a parede, entre o dilema de colaborar com o parceiro e acabar com a cidade de São Paulo - e sua carreira - ou se rebelar contra ele.

Espera-se, finalmente, uma ação inteligente do prefeito.

Porque São Paulo não aguenta mais.

Nesse processo, a hidroxicloroquina tem um papel fundamental.

É o medicamento que, ao que tudo indica, pode parar ou amenizar de forma significativa a pandemia e tirar das mãos de maus governadores e prefeitos o pretexto para derrubar a economia e com isso atacar o governo federal.

É o remédio para acabar com esses maus governantes.

E eles sabem muito bem disso.

Daí a ação isolada de Doria ontem, proibindo seu uso.

E continuará a proibir, até onde puder e seus delírios o levarem.

Por outro lado, cabe agora ao povo e ao governo federal impedir, vetar ou simplesmente afastar Doria.

É mais do que hora do povo paulista reaver o controle de seu Estado.

Veja o vídeo:

Marco Angeli Full

https://www.marcoangeli.com.br

Artista plástico, publicitário e diretor de criação.

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