Quarentena sem fim... Essa é a aposta! (veja o vídeo)

Uma estratégia para tirar meios de ação da sociedade e impedir a reação do povo

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A Prefeitura de Santos (SP) divulgou, na semana passada, estudo que pode ser usado como base para todos que desejam apoiar as medidas de quarentena e manter a sociedade refém do medo, apesar da amostragem pequena e da pouca confiabilidade dos teste aplicados.

O estudo aponta que 1,4% da população da Baixada Santista já foi infectada pelo coronavírus. Com base nisso, o prefeito tucano diz que o pico do contágio deve ser em junho e por isso vai prolongar mais uma vez a quarentena.

Ora, se com dois meses de circulação do vírus apenas 1,4% da população dessa região foi contaminada, é óbvio que o pico não ocorrerá em junho, nem mesmo em julho. Essa história de pico será usada apenas como desculpa para prolongar a quarentena toda vez que o prazo dela estiver perto do fim.

É preciso entender que os adversários de Bolsonaro estão num beco sem saída sobre a pandemia. A aposta deles é na acentuação da crise, tanto para justificar gastos emergenciais, quanto para evitar as eleições deste ano, fazendo com que prefeitos e vereadores que apoiam os governadores corona boys se mantenham mais tempo nos cargos.

Enquanto as pessoas aceitam bovinamente a quarentena e o cerceamento de direitos humanos fundamentais, a sociedade perde meios de ação: o número de pessoas passando fome ou gravemente necessitadas aumentará exponencialmente, tornando a sociedade mais fácil de controlar por quem já tem o monopólio da força e da economia.

Quem está de barriga vazia não oferece muito perigo a governantes autoritários. Quem contesta o establishiment politico é a classe média, como vem ocorrendo no Brasil desde 2013. E justamente a classe média é que encolherá quando o tsumani da crise econômica inundar o país de vez.

Tudo que o establishment político precisa é prolongar a quarentena só mais um pouquinho... um pouquinho de cada vez, até não correr mais risco de ser tirado do poder pela vontade popular.

Confira:

da Redação Ler comentários e comentar