Constantino destrói Vera: “A ‘censura do bem’: jornalista que não pode ser criticada”
01/05/2020 às 21:18 Ler na área do assinanteVera Magalhães bloqueou Rodrigo Constantino nas redes sociais e entrou na Justiça contra o colega. Ela quer impedir que ele continue a criticá-la. Sem dúvida, uma atitude esdrúxula para uma jornalista, quer impor “censura” a um colega.
Inadmissível!
Em texto publicado nesta sexta-feira (1º) no jornal Gazeta do Povo, Rodrigo Constantino explica o ocorrido e com refinada elegância destrói a hipocrisia e o mau-caratismo de Vera.
Leia o texto:
“Já conhecemos o ‘ódio do bem’, aquela turma ‘paz e amor’, que exala tolerância e respeito à diversidade, mas que deseja esfregar a cara do presidente ‘fascista’ num asfalto quente. Agora temos também a ‘censura do bem’.
Eis que vimos hoje uma jornalista avisar que entrou na Justiça para impedir outro jornalista de falar sobre ela! A ‘justificativa’ é que ela estaria sendo alvo de um ‘stalker’, pois foi mencionada muitas vezes nos últimos meses pelo mesmo jornalista - no caso, eu.
Sem aguentar o calor, a jornalista pediu a seu advogado para me mandar uma notificação para que eu pare com o ‘assédio direcionado’. É isso, gente. Um assédio! E ela termina com o vitimismo leviano de considerar que ameaças de rua, das quais foi alvo, teriam ligação com minhas... críticas!
Mas que coisa ridícula! Coisa de covarde! Então ela é ‘stalker’ da família Bolsonaro, por acaso? Não pode colocar a lupa sobre jornalista, é isso? Só sobre o poder, nunca sobre o ‘quarto poder’? Não pode expor militância disfarçada de imparcialidade com base nos fatos? Essa velha imprensa é patética...
Sobre ataques chulos de bolsonaristas ou ameaças, nada tenho a ver com isso! Sou atacado pela mesma corja. Basta verificar. Sou um analista independente, critico e elogio coisas do governo, desmascaro fanáticos de todos os lados, da esquerda, da ‘direita’ e do ‘centro’. Não tenho medo de patota corporativista ou seita ideológica. Sou apenas um indivíduo com coragem, e isso, pelo visto, incomoda.
O que essa militante de esquerda expõe é a aversão dessa gente à liberdade de expressão! São ‘tolerantes’ até a página 2, da patota. Figura pública está na chuva para se molhar! Eu sou atacado por gado olavista e gado do MBL todo dia. Ameaçado também. E não vou chorar para ex-chefe ou advogado.
Mas vou aguardar a notificação do advogado, para lutar, com o meu, pelo meu direito, pela minha liberdade de expressão. Eu nunca fiz ataques pessoais ou aplaudi ataques a ela. Eu exponho a hipocrisia mesmo. Só isso. Mas pelo visto é muito.
Por fim, imaginem uma mulher dessas com o poder que tem um presidente, como Bolsonaro! O homem aguenta coisa muito pior da mídia todo dia, foi chamado de nazista, fascista, machista, xenófobo etc. Se ela fosse presidente, decretaria a censura à imprensa e às redes sociais?! Eu teria muito medo se alguém intolerante assim fosse a presidente. Ainda bem que é o Bolsonaro, mais tolerante com seus críticos...
Eu, praticamente sozinho, luto contra a patota corporativista da velha imprensa, contra a turma do ‘ninguém solta a mão de ninguém’, e eles não aguentam a pressão! Precisam ‘vencer’ no tapetão, entrar com advogados no jogo. Que revelador sobre a real fragilidade dessa gente!
Flavio Gordon, colunista da Gazeta, resumiu bem a situação: ‘Que vergonha dessa gente. Eles acreditam mesmo na autoimagem cuidadosamente polida no seio da patota. Não aceitam que alguém possa vê-los como aquilo que são: uns bostas’.
Hoje vimos uma jornalista defender a ‘censura do bem’, sem qualquer outro jornalista da patota corporativista sair em defesa da liberdade de expressão. O Brasil cansa...
PS: Não mencionei o nome da jornalista não for por medo do seu advogado, pois no meu Twitter consta a informação, mas para não dar holofotes a ela mesmo. A moça conseguiu destruir um tradicional programa de entrevistas, ao transforma-lo em pura militância antibolsonarista. O critério de convidados está cada vez mais escancarado: só é chamado quem detona o presidente!