Caio Coppola endossa comentários de Bolsonaro e critica fortemente o STF (veja o vídeo)
01/05/2020 às 16:14 Ler na área do assinanteO comentarista político Caio Coppola, teceu fortes críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) durante seu comentário na CNN Brasil, sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes que barrou a nomeação do delegado Alexandre Ramagem para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal.
Segundo Coppola, as críticas de Bolsonaro à decisão monocrática do ministro são mais que pertinentes.
“O duplo padrão do STF salta aos olhos: impõe a terceiros um grau de impessoalidade (sem previsão legal) que não vale para eles próprios. Ministros tem “amizade” com réus; soltam criminosos com os quais tem relação pessoal; julgam casos dos escritórios de seus cônjuges; abusam da sua autoridade para proteger “amigos”...”.
Caio Coppola ressaltou que esse mesmo Tribunal inaugura um novo tipo penal, torna ilegal a ‘amizade com o presidente’.
“Para escancarar a HIPOCRISIA dessa decisão de barrar a indicação para Polícia Federal, Bolsonaro questionou a trajetória do próprio Ministro Alexandre de Moraes: ele não é homem-de-confiança do ex-Presidente réu, Michel Temer? Os dois não têm uma relação de amizade? Será que isso não influenciou na escolha do dr. Alexandre para Ministro da Justiça e depois Ministro do STF?”, indagou Coppola.
O comentarista ainda endossou os comentários de Bolsonaro sobre a decisão do ministro do STF, e relembrou que o presidente colocou uma outra questão em pauta, questionando se Moraes iria retirar Ramagem também da Agência Brasileira de Inteligência (a ABIN), para ser “coerente”
“Touché! O processo de indicação para ABIN é ainda mais rígido, pois há sabatina no Senado. Ou seja, o nome de Alexandre Ramagem já passou pelo crivo do Poder Legislativo, e vale lembrar que, pela primeira vez, nós não temos um Congresso bovino, alimentado pelo capim do executivo... pelo menos não ainda”, sacramentou.
Para finalizar, Coppola ressaltou que o STF violou cláusula pétrea da Constituição ao desrespeitar a separação de poderes.
“Destaque-se uma dura verdade que Bolsonaro dirigiu aos ministros do STF, indicados por José Sarney, Fernando Collor, FHC, Lula e Dilma: ‘Não é essa a forma de tratar um chefe do executivo que NÃO TEM UMA ACUSAÇÃO DE CORRUPÇÃO’ - e não tem mesmo”, finalizou.
Confira: