Justiça decide que estelionatário pode ser beneficiado por repasse de cheque falso
05/02/2016 às 06:54 Ler na área do assinanteA decisão da Justiça de Mato Grosso do Sul é um atentado contra a sociedade.
O estelionatário trocou cheques falsos para conseguir benefício. Ou seja, os cheques não eram ‘sem fundos’, eram ‘falsos’. Evidentemente que ele tinha conhecimento, pois como demonstrado em matéria que foi destaque no programa ‘Fantástico’ da Rede Globo, a ação foi calculada, premeditada e fazia parte de uma estratégia no sentido de angariar recursos para dar início a um golpe que, na sequência, teria o aporte financeiro do empresário João Amorim.
A defesa de Gilmar Olarte, aquele incompetente e insano, que com a benção de Nelsinho Trad e Puccinelli destruiu Campo Grande e dilapidou os cofres públicos, logrou conseguir que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul anulasse parte dos cheques utilizados como prova contra o pastor porque continham ‘irregularidades’. Um absurdo!
O que deveria ser levado em consideração é se Olarte fez uso das cártulas para conseguir dinheiro ilicitamente, ludibriando inúmeras pessoas.
De qualquer forma, felizmente, algumas das lâminas foram periciadas e consideradas autênticas, e, sendo assim, o réu deverá ser condenado.
Porém, a decisão do TJ é esdrúxula e abre um terrível precedente.
Daqui pra frente, malandro que repassar cheque falso não é estelionatário.
Livia Martins
Liviamartins.jornaldacidade@gmail.com
Veja o vídeo com a reportagem do Fantástico:
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da Redação