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Defesa de Lula tenta adiar julgamento de recurso no TRF-4 e recebe nova lição de Gebran Neto
23/04/2020 às 09:22 Ler na área do assinante
Cristiano Zanin e João Pedro Gebran Neto
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, patrocinada pelo advogado Cristiano Zanin, tentou adiar o julgamento de um Embargos de Declaração no processo do sítio de Atibaia, claramente com fins meramente procrastinatórios. Foi barrada.
O meliante petista foi condenado a 17 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.
O julgamento virtual foi marcado na última quarta-feira, 15, e deve ocorrer entre os dias 27 de abril e 6 de maio, encerrando o caso em segunda instância.
Para tentar adiar, Zanin alegou que o julgamento deveria ser presencial, para que os advogados pudessem participar.
O desembargador João Pedro Gebran Neto, em seu despacho denegatório, ensinou o abobalhado advogado que no julgamento de Embargos de Declaração não há necessidade da presença de advogados, pois para esse tipo de recurso não há sustentação oral.
O recurso de Embargos de Declaração é utilizado tão somente para esclarecer pontos do acórdão.
Mesmo assim, o magistrado ainda esclareceu Zanin, que, caso pretendesse, poderia junta memoriais por escrito, pois o sistema eletrônico do TRF-4 encontra-se em pleno funcionamento.