Houve uma época em que eu achava ridículo perder amizades por causa de diferenças políticas. Não acho mais. Que “amizades” são essas? Se uma pessoa não consegue respeitar diferenças de opinião, não quero tê-la no rol de amigos. Foda-se. Há mais de 7 bilhões de pessoas no mundo e não tenho mais carências e inseguranças adolescentes há muito tempo – sem nunca ter feito análise.
Os vampiros da velha política sugaram as tetas da República até lograrem a maior crise fiscal da nossa História e continuam mais vivos que nunca. E não querem largar o osso. Teve Privataria Tucana, teve Mensalão, Petrolão, roubo nas Estatais e Fundos de Pensão, Correios, BNDES, houve parcerias espúrias entre tantas empreiteiras e centenas de políticos graúdos…e muita gente ainda age como se nada tivesse acontecido!
Quem não está um pouco escandalizado com a ponta do iceberg descoberta pela LAVA JATO não ama de verdade esse país.
Depois eu entendi que os “amigos” chamando o Presidente de “Bozo”, “Coiso”, “Ele Não” aparentemente perderam alguma coisa com a democracia e ainda não se conformaram.
Se depender de mim, não acontecerá no Brasil o que houve na Argentina, onde os Peronistas investiram tanto em marketing e bateram tanto no Macri que o Peronismo acabou voltando.
O mesmo Peronismo de pseudo-esquerda que financiou a fuga dos nazistas de extrema direita para a Argentina na década de 50. O mesmo Peronismo que acobertou a morte de mais de 80 pessoas na explosão de um clube judaico em Buenos Aires, aparentemente organizada no Irã.
Hoje em dia o PSOL queima a bandeira de Israel em praça pública no Brasil e tem gente que acha esse tipo de “democracia” muito bonito. Se depender de mim, o Brasil nunca terá uma bandeira vermelha, mas não preciso queimar a bandeira de nenhum país por causa disso.
Podem me chamar de Bolsominion, gado do Bozo, Coxinha, podem me chamar do que quiserem. O fato é que temos, pela primeira vez em nossa História, um Presidente que apoia uma política de Estado contra a corrupção e um Ministro da Justiça como Moro. E um Ministério que não foi fatiado entre partidos políticos.
O que esse pessoal da esquerda caviar prefere não entender é que é perfeitamente possível ter uma boa política econômica que evite desemprego e promova desenvolvimento social sem necessariamente rotular algo como sendo “de direita” ou “de esquerda”.
Mas para isso também é preciso uma mídia ética, um legislativo e um judiciário trabalhando a favor do país e uma população esclarecida - o que nem sempre acontece.
Vivemos uma guerra no Brasil exatamente porque os beneficiários de tudo que está aí – os membros da velha política corrupta, os pseudo-esquerdistas que perderam algo com a eleição de Bolsonaro, os ideólogos iludidos, os politiqueiros em ótimos cargos comissionados – estão morrendo de medo de perder a boquinha ou ir parar na Lava Jato.
Como ainda não falei em COVID-19, só falta a gente perguntar: afinal, esse vírus é de centrão, de direita ou de esquerda?
Jonas Rabinovitch. Arquiteto urbanista, especialista em políticas públicas com mestrado da Universidade de Londres, trabalha em uma organização inter-governamental baseada em Nova York e escreve em sua capacidade pessoal.