Militares fazem o juramento de defender A LEI, não os desmandos de tiranetes megalomaníacos

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Raramente eu escrevo algo para algum grupo específico. Este texto, porém, será totalmente direcionado.

Falarei, aqui, para os POLICIAIS MILITARES. Especialmente para os oficiais.

Como ferrenho e contumaz defensor da Corporação, considero-me no direito de fazer este apelo:

NÃO OBEDEÇAM AS ORDENS DOS GOVERNADORES.

Não coloquem seus subordinados como "massa de manobra".

Isso é praticamente senso comum, entre os praças e oficiais mais baixos. NÃO QUEREM ALGEMAR TRABALHADORES; não querem violar direitos dos cidadãos de bem.

Cheguei a ouvir de um amigo, com décadas de serviço militar, que cometeria insubordinação pela primeira vez, caso recebesse essa ordem.

Militares fazem o juramento de defender A LEI; não os desmandos de tiranetes megalomaníacos.

Cercear os direitos à liberdade, à propriedade e à livre manifestação vai contra todos os fundamentos da Instituição policial. É uma violação à lei máxima do nosso Brasil: A Constituição Federal.

O próprio Dias Toffoli, Presidente do STF, já determinou que estados e municípios NÃO PODEM impor restrição à circulação de pessoas, exceto por específica recomendação técnica da ANVISA.

Colocar as tropas contra a população, alinhadas às ordens arbitrárias dos governadores, é transformar a corporação em uma POLÍCIA POLÍTICA. Que não mais serve à pátria; mas a uma ideologia.

Os que assim se posicionarem, serão cobrados pela história.

O fato de cumprir ordens não tira-lhes a responsabilidade por seus atos. Se assim fosse, os soldados nazistas seriam considerados militares modelo.

"Quando a ordem é injusta, a desordem já é um princípio de justiça." (ROLLAND, Romain)
Foto de Felipe Fiamenghi

Felipe Fiamenghi

O Brasil não é para amadores.

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