Está claro como água pura. Havia no Brasil uma aliança entre a esquerda, a grande mídia e a aristocracia política, empresarial e judiciária.
Esses cinco setores se retro protegiam e sempre gravitaram em torno do poder, se alimentando do erário.
Anos antes da eleição de Bolsonaro, parte dessa estrutura começou a ser desarmada pela operação Lava Jato, que atingiu em cheio toda a esquerda corrupta que se apoderou das estruturas empresariais estatais, associada a nata empresarial do país (notadamente grandes empreiteiras).
Até então, a coisa parecia estar sob controle e que mudanças começariam efetivamente a acontecer.
Entraram no campo de batalha os Ministros do Supremo Tribunal Federal, mudando o sentido e a direção das posições históricas da Corte e começaram a soltar os ladrões e a desestabilizar o magnífico trabalho dos Juízes e Promotores.
Então pudemos ver que o vendaval somente atingiu alguns galhos desta imensa árvore do mal.
Agora, em meio a uma crise mundial causada pelo COVID-19, pudemos observar quem realmente são o tronco e as raízes dessa imensa estrutura.
Ela está viva, atuante, com muitos tentáculos alicerçada numa grande estrutura firme e profunda.
Na verdade, a esquerda foi somente a marionete dessa organização, que é uma verdadeira ordem que forma um complexo sistema.
O Estado brasileiro está tomado por essa ação entre amigos.
Eles formaram e tomaram os Partidos.
Do velho MDB ao atual DEM, passando por todos os outros.
Eles seduziram, se associaram e corromperam o PT e a esquerda caviar.
Eles não se curvam à vontade do povo e querem, porque querem, esfacelar Bolsonaro.
E quem são eles?
São esses, os mesmos de sempre: Os Sarney, os Maia, os Magalhães, os Gomes, os Caiados, os Dorias, os Marinho, os Saiad, os Lobão, os Barbalho, os Mendes, os Toffoli, e tantos outros.
Os capitães hereditários, seus feudos e seus gerentes, que controlam as estruturas do Estado e dos Estados, o parlamento, o judiciário, grande parte das forças armadas e a grande mídia - a grande mosca varejeira que sobrevoa essa podridão sempre ávida pelo dinheiro fácil.
E nunca estiveram tão unidos. E não estão nem aí para o povo.
A ponto do presidente da Câmara dos Deputados, um petulante canalha, declarar que “o povo não é problema dele!”.
São fortes, atrevidos, ambiciosos, calculistas, gananciosos, ousados, arrojados, destemidos e audaciosos.
Sabem como fazer e jogam juntos. E nunca estiveram tão próximos. Não, amigos!
Não foi só o comunismo que nos ameaçava. Eles, os comunistas, foram só parte desta grande minoria.
Temos uma luta muito mais árdua pela frente.
Para nos libertarmos e libertarmos o Estado brasileiro dos grilhões dessa corja, os nossos “déspotas esclarecidos” vamos ter que fazer muita força ainda.
Vai chegar a hora em que, não nos ouvindo e não nos respeitando por bem, eles terão que fazê-lo na marra.
E só podemos contar conosco, as pessoas comuns, como eu e você.
Precisamos de ativismo cívico para efetivamente proclamar a nossa República e libertar o Brasil das correntes do império da corrupção.
Para isso, vamos precisar de todos os que não sejam eles, nem deles. Mesmo dos que teimam em seguir dormindo em berço esplêndido!
Luiz Carlos Nemetz
Advogado membro do Conselho Gestor da Nemetz, Kuhnen, Dalmarco & Pamplona Novaes, professor, autor de obras na área do direito e literárias e conferencista. @LCNemetz