Agripino Doria, o pequeno ditador: Pela força da lei ou pela força do povo, ele tem que ser detido (veja o vídeo)

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Em todo o mundo, políticos de todos os partidos procuram buscar o equilíbrio – necessário - entre o combate ao covid-19 e a sobrevivência do sistema econômico.

Numa pandemia que tomou o mundo de surpresa, existem poucas certezas a respeito dessa praga que ameaça não só a saúde mundial mas pode deixar atrás de si uma crise econômica sem precedentes.

Como toda solução radical, a de congelar completamente a produção e o comércio de um país traz consequências também radicais.

Além da incerteza sobre a eficácia do método, já que países como o Japão, expostos ao vírus do Covid-19 no mesmo momento que a própria China tem um dos menores índices de contaminação do mundo.

Até dia 9 passado, o Japão apresentava cerca de 5 mil casos de contaminação e 116 mortes, sem impor à população nenhuma medida drástica de isolamento ou paralisação de atividades além do fechamento de escolas.

Outras medidas que foram tomadas por países que tem enfrentado o vírus com sucesso são fundamentais, como a realização de testes em massa e cuidado essenciais contra a contaminação, aos quais o povo japonês, por exemplo, já está acostumado há muitos anos.

Nesse momento crucial, a empatia e cooperação entre a sociedade e seus governantes é, sem dúvida, o fator determinante no sucesso ou fracasso do combate à praga chinesa.

A depender desse quesito, apesar do baixo número de contaminações, o Brasil vai mal, muito mal, especialmente o Estado de São Paulo.

Com o maior número de casos de Covid-19, e uma média de cerca de 90 casos de mortes por dia causadas pelo vírus -números que não são nada confiáveis - São Paulo enfrenta uma batalha contra outro inimigo, um governante incompetente e ambicioso a quem interessa apenas o uso político da pandemia.

Enfrentando ostensivamente o poder executivo e violando sem parar a Constituição do país, o pequeno governador do Estado vai criando uma crise sem precedentes na tentativa de imobilizar completamente a economia que é o carro-chefe do país.

Veja o vídeo:

Mentiras, manipulação de dados e uso de uma imprensa comprada são os métodos de Agripino Doria, cuja maior habilidade - e única - parece ser a de se autopromover a qualquer custo.

Doria é um alpinista político inescrupuloso e marqueteiro, contamina quem se aproxima dele, como foi o caso de Alckmin e David Uip.

A ele não interessa absolutamente a solução para a saúde, sem radicalismos, e sim o enfrentamento de seu suposto ‘adversário’ Jair Bolsonaro, já que Agripino se autocoloca na condição de candidato à presidência em 2022.

A traição ao presidente que praticamente elegeu Agripino em 2018 não o incomoda.

É procedimento comum e corriqueiro na cartilha de Agripino, que usa pessoas como degraus para seus interesses.

Basta observar sua lamentável passagem pela prefeitura de São Paulo, onde foi derrotado vergonhosamente por um bairro, a chamada Cracolândia.

Entretanto, ao bater de frente com a sociedade paulista que exige seu direito ao trabalho, entre outros, Doria viola a lei ostensiva e imoralmente.

Justifica-se, assim, os dois pedidos de impeachment contra Agripino protocolados pelo senador Major Olímpio, basicamente por improbidade administrativa, entre outros que virão.

Em seu delírio, Doria superestima a própria força e seu próprio poder.

Lutar contra o povo de um Estado como São Paulo tentando destruir seu poder de trabalho, sua maior força, é uma insanidade digna de um inconsequente.

São Paulo é o motor do país.

E não vai parar por causa da ambição desenfreada de um pequeno ditador.

Agripino Doria será detido, pela lei ou pelo povo.

Foto de Marco Angeli Full

Marco Angeli Full

https://www.marcoangeli.com.br

Artista plástico, publicitário e diretor de criação.

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