Inventário 23/09/2018 Por descuido, Zanin junta no inventário de Marisa imóvel em nome de suposto “laranja"
Advogado abobalhado se perde no imenso "laranjal" de Lula e junta no inventário "documento proibido".
A Justiça determinou que o ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva, inventariante no processo de dona Marisa Letícia Lula da Silva, se explique sobre 2.566.468 unidades de CDB, cujo emissor é o Banco Bradesco, e estão em nome da falecida.
Cauteloso, o juiz autor do despacho, inclusive, deu a data de vencimento do investimento: 18 de maio de 2020.
E, precavido, questionou os advogados da família se o investimento refere-se aos contratos juntados no processo em folhas apontadas no despacho.
Deu um prazo relativamente longo para a resposta: 20 dias.
Eis o documento assinado pelo juiz:
Parece óbvio que o investimento existe. Segundo o juiz da causa, está nos autos.
Os advogados, numa nota medíocre, disseram que se trata de um “equívoco” do próprio juiz.
Eis a nota:
“É inverídica a afirmação divulgada por alguns veículos noticiosos e reproduzidos em redes sociais de que o Espólio da ex-primeira dama Marisa Letícia Lula da Silva seria proprietário de CDBs no valor de R$ 256 milhões.
Todos os bens que integram o espólio de D. Marisa e que deverão ser partilhados foram apresentados nos autos do inventário e constam das últimas declarações protocoladas em 02/03/20020, termos da lei.
O despacho proferido em 06 de abril faz referência, por equívoco, a escrituras de debêntures que o próprio Juízo reconhece não ter relação com os bens a partilhar (‘não há debêntures a partilhar quer em nome da falecida, quer em nome do inventariante’).
Lamentavelmente, mais uma vez o nome de D. Marisa está sendo utilizado para produzir ‘fake news’, com novos ataques à sua honra e memória.”
Ora, equívocos se esclarecem nos autos.
Podem aguardar que nos próximos dias nada será esclarecido…
A estratégia dos advogados é a tal ‘nota’ para satisfazer a militância e deixar o tempo passar, para, lá na frente, ver o que pode ser feito.
Dizer que é fake news notícia embasada num documento judicial, só ‘militonto’ acredita.
Veja o vídeo: