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Coronavírus derruba um gigante: Copacabana Palace fecha pela 1ª vez e dispara a luz de alerta sobre o turismo do RJ
09/04/2020 às 11:46 Ler na área do assinante
Copacabana Palace
O Copacabana Palace, o hotel mais tradicional do RJ, verdadeiro cartão-postal da cidade, fechou as portas por tempo indeterminado.
Os 515 funcionários do hotel já foram afastados. Dizem que só reabrirá a partir de junho, e que a previsão é de atingir 40% da ocupação habitual até o final do ano. Quem arrisca um palpite sobre quantos funcionários, desses 515, serão aproveitados?
Esse é o resultado da bomba de hidrogênio que a China lançou no mundo, que, aliada à irresponsabilidade de governadores e prefeitos, teve seu potencial destrutivo elevado à enésima potência.
O turismo brasileiro acabou; as empresas aéreas brasileiras acabaram; o setor de serviços brasileiro acabou.
Até o final de abril seguirá a destruição, que só não atingirá, no final, a elite do funcionalismo público (especialmente do Judiciário) e os políticos, que estão todos com os salários em dia.
Se esses decretos desses Governadores tiranos (que agora estão com o caminho liberado por conta da decisão prolatada pelo Min. Alexandre de Moraes, que proibiu a União de derrubar decisões de estados e municípios sobre isolamento) não forem derrubados, o próximo ponto que será atingido será a produção de alimentos.
Comecem a pensar, de verdade, em encherem a despensa das residências.
Guillermo Federico Piacesi Ramos
Advogado e escritor. Autor dos livros “Escritos conservadores” (Ed. Fontenele, 2020) e “O despertar do Brasil Conservador” (Ed. Fontenele, 2021).