Aos 67 anos, considerado um dos mais importantes infectologistas do Brasil, o médico Davi Everson Uip sofreu dois ataques por virus nesta Pandemia.
Graças à cloroquina, já escapou ileso do primeiro ataque que poderia ter-lhe roubado a vida.
Ainda não se sabe se escapará do segundo ataque, que ameaça roubar-lhe um bem, que muitos consideram mais importante que a vida, a reputação.
O modo que ele usou para mais uma vez se negar a revelar que foi tratado pela droga indicada por Bolsonaro seria hilário se não fosse trágico e deprimente: "O remédio que eu usei ou deixei de usar não interessa a ninguém a não ser a mim mesmo !"
DEVER CÍVICO
Ao dizer essa imensa bobagem, esqueceu-se de tudo: esqueceu-se primeiro que estamos numa Pandemia e que tudo o que pode acontecer a um paciente infectado, não importa quem seja, tem de ser tratado como de interesse público; esqueceu-se de que neste momento é um servidor público, remunerado pelo contribuinte, e seus problemas de saúde passaram a ser de interesse público.
Esqueceu-se de que ocupa uma função estratégica neste momento crucial da humanidade e que, portanto, impõe-se a ele, mais do que a obrigação, o dever cívico de informar ao público os resultados do uso de uma droga que se apresenta como solução promissora para o combate ao virus chinês!
INFLUÊNCIA DELETÉRIA
Se lhe restar um mínimo de dignidade, desembarcaria já dessa canoa furada sob comando dessa fraude ambulante, um homenzinho que a cada dia faz pelo menos uma manifestação explícita de seu caráter deletério !
Pelo twitter, o presidente da República cobra com ironia que o dr. Uip revele a droga que o curou. E, imediatamente, a Fraude Ambulante, que transmitiu ao médico o segundo e mais insidioso virus, o virus da iniquidade, revidou: "Bolsonaro está politizando a Pandemia!"
É mania dos grandes fraudadores e corruptos tentar transferir para os outros suas próprias indecências!
Dirceu Pio. Jornalista.