E viva a Cloroquina!

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O virologista Paolo Zanotto, professor do Departamento de Microbiologia da USP, assegura que o uso da hidroxicloroquina em pacientes de coronavírus é o método mais eficaz para salvar milhares de vidas, evitar uma tragédia de proporções colossais e vencer a pandemia que assola o mundo.

Estudioso da evolução do vírus, com doutorado na Universidade de Oxford, Zanotto participou da elaboração de um protocolo que vem sendo adotado nas últimas semanas por alguns dos principais hospitais de São Paulo — como a Santa Casa, o Albert Einstein e o Sancta Maggiore — no tratamento de pacientes com sintomas iniciais de Covid-19.

De acordo com esse protocolo, a cloroquina deve ser administrada aos pacientes logo no início da doença, preferencialmente do 2º ao 4º dia do aparecimento dos primeiros sintomas, como febre, tosse, coriza e respiração superior a 22 vezes por minuto.

As pessoas que manifestam esse quadro devem receber o medicamento na própria casa, o que desafogaria as redes hospitalares e o sistema de saúde como um todo.

TRATAMENTO DEVE COMEÇAR EM CASA

Segundo Zanotto, não faz sentido dar o remédio apenas para pacientes que se encontram na fase avançada da doença, como vem defendendo o Ministério da Saúde. “Mandetta está errado”, diz Zanotto.

Paolo Zanotto afirma:

“Tecnicamente, o remédio deveria ser dado entre o 2º e o 5º dia da doença; depois disso, a pessoa precisa ser internada porque vai precisar de apoio respiratório. É uma terapia curta, e os efeitos adversos não estão se manifestando, segundo diversos trabalhos”.

Em São Paulo, a rede Prevent teve 96 mortes por coronavírus até o dia 22 de março, praticamente metade de todas as mortes reportadas pelo governo de São Paulo.

Hoje eles estão com apenas uma pessoa na UTI. Desde que a Prevent adotou esse protocolo, não registrou mais mortes por coronavírus. E as pessoas que tiveram problema são as que entraram tardiamente nesse protocolo, já com a doença avançada.

NAS BARBAS DE DÓRIA

A Santa Casa e o Albert Einstein também adotaram esse protocolo, além de vários hospitais do interior de São Paulo, sempre com ótimos resultados.

No Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo, a equipe médica entendeu o que está acontecendo e colocou o ovo de Colombo em pé. Temos um protocolo que está salvando vidas.

Paolo Zanotto:

“Em 2003, tivemos um outro vírus desse tipo, o da SARS-1. Trabalhei com ele na Alemanha. Era um vírus extremamente problemático, mas não teve a facilidade de espalhamento que esse teve. Depois tivemos o coronavírus de camelo, que passa de camelos para humanos, mas felizmente não houve nenhum desdobramento pandêmico. O vírus atual tem um aspecto que os outros vírus do mesmo tipo não têm: uma transmissibilidade espantosa. É um vírus que tem, digamos assim, superpoderes para se transmitir de maneira extremamente eficiente entre humanos”

.A EVOLUÇÃO DA DOENÇA

A Covid-19 não é uma simples pneumonia. Ela é muito mais complexa e devastadora do que uma pneumonia. Há um comprometimento violentíssimo do pulmão. O que nós sabemos, com base nas observações das últimas três semanas? A pessoa é infectada e até o 4º dia de aparecimento dos sintomas — o que chamamos de “fase de expansão viral” —, o pulmão vai acumulando lesões.

Os primeiros sintomas são febre, coriza, um estado gripal muito leve. No período que vai 2º ao 4º dia, é preciso dar o remédio à pessoa — e esse remédio é a hidroxicloroquina. Se você não der o remédio, no 7º dia o paciente já estará com o pulmão completamente comprometido.

Quando surgir a tosse seca e dificuldade respiratória, será muito difícil tratar a doença. A rede Prevent descobriu que, iniciando o tratamento do 2º ao 4º dia, e usando hidroxicloroquina em associação com azitromicina, você salva a pessoa.

LENTIDÃO CRIMINOSA

Ela nem vai ser hospitalizada. A Prevent cuida de 25% da população de São Paulo e tem milhares de pacientes na cidade.

Eles fizeram um protocolo, baseado em telemedicina: se o número de respirações por minuto está acima de 22, eles enviam o medicamento à casa da pessoa.

Com isso, o paciente é curado em casa, sem sequer utilizar o sistema hospitalar.

Só uma informação para vocês...! Se você adquirir uma gripe pelo H1N1 hoje, o tempo que eu tenho para iniciar o TAMIFLUR é de + ou - 72h, após isso a resposta ao medicamento diminui significativamente!!!

Deixar para tratar o paciente de COVID-19 somente quando ele estiver grave, é tentar desqualificar o efeito da droga (hidroxicloroquina / azitromicina)!

Angelane Barcelos. Médica.

Nota da Redação: A medicação deve ser sempre prescrita por médico, após a realização da testagem para Covid-19.

O Dr. Zanotto não ajudou a elaborar o protocolo, nem pesquisa o vírus. Porém, por ser um profissional de excelência está ajudando a articulação para que o protocolo possa chegar ao maior número de pessoas e ajude a salvar vidas.

Importante: O protocolo estabelece tratamento medicamentoso PRECOCE e NÃO PREVENTIVO.

Veja o vídeo:

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