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A esquerda brasileira, como um corvo no cio, baba e exulta de prazer apostando no caos das instituições
30/03/2020 às 13:12 Ler na área do assinante
Foto ilustrativa/JCO
Tento não raciocinar, definindo, quer atitudes ou pessoas. Somos todos condicionados pelas circunstâncias.
Mas em momento de crise as máscaras escapam das chamadas convenções sociais.
E constato: como a esquerda brasileira excede. Como é sórdida. Como aposta no caos das instituições para usufruir de lamentáveis vitórias.
O conservador, sem santidade, claro, busca a preservação de códigos e valores que nortearam o melhor, o mais digno na marcha da evolução da humanidade.
Sua cautela, considerada com ironia pelos fracassados em vetustas ideologias, tenta, ainda que desajeitadamente, o possível, o razoável para uma convivência democrática, que, mesmo imperfeita, busca a convivência dos contrários.
A esquerda brasileira, como um corvo no cio, baba, exulta de prazer, quando um projeto generoso, que não lhes diz respeito, fracassa.
E confraternizam em meio aos escombros incensados por eles : eternos cúmplices do atraso.
Viúvas de regimes assassinos que subjugaram milhões na miséria, na ausência de liberdade.
Assim é a esquerda em Pindorama. Espectros ambulantes. Apenas.
Carlos Vereza. Ator.