O vírus chinês e o colapso da economia mundial (veja o vídeo)
23/03/2020 às 12:51 Ler na área do assinanteO coronavírus está provocando recessão, queda nas bolsas de valores, fechamento de empresas e desemprego ao redor do mundo. Esse é o resultado catastrófico de depender exclusivamente da indústria de um país, principalmente de uma ditadura comunista como a China. Em entrevista exclusiva à TV Jornal da Cidade Online, Leandro Ruschel, especialista em investimentos, falou sobre o impacto da Covid-19 na economia dos países, principalmente no Brasil.
Ruschel, um dos maiores influenciadores digitais da plataforma Twitter, está sempre um passo à frente, amparado com bons argumentos, sem medo de confrontar a extrema imprensa. Confira alguns trechos da entrevista:
“Até aqui, todas as medidas que foram tomadas são corretas, até mesmo a oposição reconhece que o ministro Mandetta está fazendo um ótimo trabalho. Mas a postura do presidente é aceitável, do ponto de vista de sugerir que medidas extremas podem prejudicar ainda mais a economia num país que é pobre, onde muitas pessoas precisam trabalhar para pagar suas contas amanhã.”
“Há um dado de que a economia chinesa, durante a epidemia, teve queda de 92% na venda de carros. Não há como a economia aguentar por muito tempo uma paralisação, as pessoas não estão consumindo, isso vai gerar um problema em cascata. Se você é um pequeno empresário ou uma grande empresa e não tem receita, você vai ter que demitir. Quem é demitido não tem recursos para fazer compras, pagar suas próprias dívidas. Não pagando as dívidas, não fazendo compras, você gera dois problemas: não pagar dívidas pode gerar um colapso do sistema financeiro, não fazer compras pode diminuir a continuidade da economia.”
“O Brasil tem uma economia mais sensível do que outros países, a gente está se recuperando agora, de forma mais intensa, da década perdida do PT. Enquanto o mundo crescia, estávamos em voltas com impeachment, com a resolução da roubalheira da Petrobras, então não aproveitamos esse movimento. No Brasil, vai depender de como será a epidemia, se será necessário quarentena em larga escala ou não, eu acho que vai em algum momento. E da situação externa, se o mundo entrar em recessão, é muito difícil que o Brasil não seja impactado, e já está sendo. É um momento para as pessoas apertarem os cintos, cortarem gastos desnecessários, reorganizarem suas empresas, porque há um potencial de uma freada brusca.”
“Nesse caso da epidemia, é muito pior do que Chernobyl, foi pior do que simplesmente o acobertamento, foi a inação que impediu que a epidemia pudesse ser controlada.”
“Já tivemos a China tendo uma postura que foi determinante para o futuro da Venezuela. A ditadura brutal só se mantém na Venezuela, um narco estado, um estado onde a população foi totalmente destruída... por causa da China. O regime só não caiu na Venezuela porque China e Rússia apoiaram. É óbvio que a China vê o Brasil como o grande país da América Latina e a potência próxima ao seu inimigo, que é os Estados Unidos. É óbvio que há um interesse da ditadura chinesa de influenciar o Brasil ou até, em algum momento, acabar com a democracia brasileira.”
“Não podemos esquecer que a China depende muito do Brasil. O Brasil é o segundo maior produtor de soja do mundo, depois dos Estados Unidos. Estados Unidos e Brasil produzem quase 70% da soja mundial. A China precisa comprar soja do Brasil ou dos Estados Unidos. A China precisa do minério de ferro brasileiro, da carne brasileira e de tantos outros insumos. Então, a gente tem que parar de ser subserviente e ter uma postura mais proativa, de exigir certas coisas. Eu acredito que o governo brasileiro deveria expulsar o ditador chinês que fez comentários depreciativos não só sobre o Brasil, mas sobre o próprio presidente, está na hora de deixar de abaixar a cabeça.”
“O governo Trump ofereceu muitas aberturas, muitas portas ao governo brasileiro. Há um antiamericanismo disseminado na imprensa e no meio cultural, e é impressionante como não há essa mesma visão negativa com uma ditadura brutal, como é a ditadura chinesa, que já chegou a matar milhões e milhões de pessoas.”
“Os americanos, em geral, sempre acreditaram que a abertura econômica na China produziria a abertura política. Achavam que se você integrasse a China à economia global, em algum momento o regime político do país teria que evoluir para uma democracia mais parecida com uma democracia ocidental. Isso não funcionou, na verdade se criou um inimigo agora, é um regime ditatorial que tem pretensões globais. Ao invés de observarmos a China evoluindo para um regime democrático, observamos a China ficando mais radical. Temos que parar de passar a mão na cabeça do regime ditatorial chinês em nome dos negócios, isso é o segredo para virar escravo.”
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E já tem gente pelo mundo com coragem de se levantar contra o governo de Xi Jinping. Um escritório de advocacia da Flórida entrou com uma ação coletiva federal contra o regime chinês, alegando que eles sabiam que a Covid-19 era perigosa e poderia causar uma pandemia, confira no link: