Avanço da Netflix assusta e gera contra-ataque de operadoras de TV

Ler na área do assinante

As operadoras de TV paga no Brasil detinham até o início do ano passado cerca de vinte milhões de clientes. No decorrer de 2015 perderam cerca de um milhão.

O motivo de tamanha queda deve-se ao crescimento no Brasil da Netflix, um serviço de streaming que oferece na internet filmes e programas variados a preços bem menores que todas as operadoras. 

A Netflix é uma empresa americana, criada em 1997, que - enquanto as operadoras cobram pacotes, que variam de R$ 70 a R$ 300 - oferece filmes e programas por mensalidades de R$ 19,90 e R$ 29,90 (qualidade HD).

As ações da Netflix são negociadas na Bolsa nos EUA e tiveram valorização de quase 140% (em dólar) no ano passado.

No Brasil estima-se que a empresa já tenha algo próximo de 4 milhões de assinantes e tenha faturado mais de R$ 1 bilhão no ano passado.

Desta forma, as operadoras decidiram centrar fogo naquela que consideram a culpada maior da fuga de clientes.

As operadoras acionaram um megalobby em Brasília, que vai atuar em várias frentes: 

1- Querem que a Ancine exija da Netflix o pagamento da Condecine (taxa em torno de R$ 3.000 por cada filme do catalogo); 

2- Querem que o governo obrigue a empresa a ter pelo menos 20% de produção nacional em seu inventário;

3- Defendem que todos os Estados da federação passem a cobrar ICMs das assinaturas (leia-se: dos clientes);

4- Estudam uma forma de cobrar ou da Netflix ou de assinantes de banda larga uma taxa "extra" quando o cliente usar streaming; a justificativa é que o serviço "consome muita banda larga".

A briga promete capítulos emocionantes...

da Redação

                                               https://www.facebook.com/jornaldacidadeonline

Se você é a favor de uma imprensa totalmente livre e imparcial, colabore curtindo a nossa página no Facebook e visitando com frequência o site do Jornal da Cidade Online.

da Redação Ler comentários e comentar