Um mau comportamento indo ao encontro da multidão no domingo? Está certo, poderia e deveria ser evitado. Mas isso ou alguma outra atitude coloca em risco a governabilidade ou expõe o país à falência?
A grande mídia e a camarilha de sempre, baba de ódio e acusa Bolsonaro de irresponsabilidade e quer derrubá-lo.
Já o Papa, que fez o mesmo e foi abraçar fiéis na Praça de São Pedro, para essa mesma matilha, fez “um gesto humanitário”.
Com esses argumentos, não vão conseguir desestruturar um governo com base social sólida, atenta e participativa.
E o governo, por sua vez, tem que parar de entrar nesse debate estéril feito por latido de cachorros loucos do lado de lá da cerca.
O que está acontecendo é exatamente o seguinte: até 2018 tínhamos o "presidencialismo de coalizão", ou seja, a institucionalização do toma lá dá cá, com o loteamento e a partilha do botim do erário com caciques e Partidos Políticos com livre acesso direto ao dinheiro para manter seus currais, seus negócios e as suas estruturas de corrupção.
A teta secou e as quadrilhas foram identificadas, denunciadas e desestruturadas parcialmente.
O novo Governo foi montado segundo os compromissos de campanha aprovados pelo povo, com Ministros técnicos.
Então, os clãs parlamentares e partidários, sem o oxigênio da grana que sempre tiveram, entraram no módulo reação.
Pelo orçamento impositivo, 96% dos recursos da União já estão destinados quando da arrecadação. Resta somente 4% para o Governo governar. E é nessa fatia que os parlamentares querem por a mão.
Até é legítimo que queiram governar juntos. Mas inoportuno.
O oportuno é tirar o gesso do percentual grande. E é isso que o Presidente quer fazer e o Congresso não deixa.
E por que não deixa? Porque se Bolsonaro fizer isso, com o apoio que tem, não sai do poder tão cedo e se consagra ainda mais como líder.
Então, boicotar, chantagear, criar armadilhas, ameaçar, coagir, pressionar tem sido o caminho dessa gangue.
Tudo feito por uma minoria (mas muito minoria mesmo) que há décadas manda e se aproveita do Brasil.
Essa raça, em coluio com alguns membros do Supremo Tribunal Federal e com a grande imprensa (que foi atingida diretamente no corte das verbas publicitárias), têm feito de tudo para desautorizar o Presidente enquanto líder democraticamente eleito e que vem fazendo um governo sem máculas gerenciais, sem corrupção e pondo o Brasil nos trilhos.
Pelo menos as coisas pararam de piorar, o que já é muito.
No mais, não há uma única acusação sequer com a mínima consistência contra Bolsonaro.
Daí que o apoio popular é legítimo, democrático e fundamental para que a minoria em questão ouça e tema o ronco das ruas.
Ainda que Bolsonaro tenha um estilo todo próprio (que não precisa ser nem o meu, nem o seu, nem agradar a todos) é um patriota, honesto e bem assessorado.
Melhor que isso, só se nos livrarmos dos "ancoras" e das "amarras" que seguram o nosso progresso.
Luiz Carlos Nemetz
Advogado membro do Conselho Gestor da Nemetz, Kuhnen, Dalmarco & Pamplona Novaes, professor, autor de obras na área do direito e literárias e conferencista. @LCNemetz