João Dória e o seu oportunismo de malandrinho de rodoviária
17/03/2020 às 06:50 Ler na área do assinanteTodos sabem que o governo do Presidente Jair Bolsonaro cortou profundamente as verbas publicitárias dos grandes veículos de comunicação que eram abastecidos pelo erário diretamente e pelas estatais (Banco do Brasil, CEF, Petrobrás, Eletrobras, etc.).
Televisões, jornais e revistas perderam uma poderosa fonte de custeio.
Não havia um único intervalo do Jornal Nacional, por exemplo, sem a veiculação de anúncios milionários feitos por quem não precisava anunciar nada.
A partir daí, os veículos tiveram que fazer o que eu e você fazemos todos os meses: gerenciar custos e otimizar cada centavo.
A reação está em curso, e todos sabemos como funciona.
Essa grande mídia sempre deu sustentação a essa relação promíscua entre o dinheiro público e a manutenção de grandes fortunas empresariais que operam os órgãos e a imprensa.
A estrutura de poder e muitas instituições sempre se beneficiaram desta festa com o erário.
Não tendo como tomar grana grossa do caixa público federal, os veículos se aproximaram de governadores. Em especial o de São Paulo.
Está visível que João Dória abriu os cofres para a grande mídia e está estrategicamente massificando sua imagem.
O boneco de cera botocado até no céu da boca, sempre engomadinho e embrulhado para presente, não se mexe para não desalinhar a cútis, não sai dos telejornais, politizando de forma indecente, inoportuna e amoral, a crise que o país e o mundo vivem com a epidemia do CORONAVÍRUS.
Está claro que o almofadinha inescrupuloso, que pisa no pescoço da mãe a qual vende e não entrega, foi o escolhido para personificar a "oposição" pela casta quatrocentona paulista e carioca, representada pelo clube dos milionários (imperadores da mídia, banqueiros e empresários) acostumados a mamar nas tetas da viúva o colostro que os faz mais ricos.
Vestido e esticado como uma roupa no arame, Dória se remexe na cadeira portando-se como se estivesse sob um ataque de oxiúros ou de giárdias.
É importante ficarmos atentos para esse movimento.
Fundamental, também, é Bolsonaro parar de pisar na bola e portar-se efetivamente como o "comandante", parando de falar e fazer as bobagens que tem feito, que apesar de não comprometerem o governo, geram desconforto e inseguranças que devem ser evitadas.
Luiz Carlos Nemetz
Advogado membro do Conselho Gestor da Nemetz, Kuhnen, Dalmarco & Pamplona Novaes, professor, autor de obras na área do direito e literárias e conferencista. @LCNemetz