Professor da UnB desafia marginais e escancara o caso da pracinha do tráfico (veja o vídeo)
16/03/2020 às 17:10 Ler na área do assinanteFrederico Flosculo é professor de Arquitetura e Urbanismo na Universidade de Brasília há quase 30 anos. E há muito tempo, segundo ele, tem tido o seu trabalho atrapalhado pela balbúrdia na Pracinha da FAU, um conhecido ponto de tráfico de drogas que fica dentro da universidade. Não só ele, mas outros professores e alunos também reclamam da bagunça no local.
Em entrevista exclusiva à TV Jornal da Cidade Online, Flosculo comentou as ameaças que Marcos Thadeu Magalhães, diretor da FAU, vendo sofrendo desde que decidiu demolir a praça - até cartaz com o rosto do diretor e escrito ‘Procurado’ foi espalhado pelo campus.
“O espaço se tornou um ponto de tráfico de drogas, nocivo, pega mal para a UnB, para a arquitetura e prejudica minhas aulas. Esse diretor teve a coragem de pedir para a prefeitura, que é ligada à reitoria do campus, a retirada do equipamento. Os estudantes passaram a achar isso um ataque a sua liberdade de ocupação, o que é uma inverdade. Eles não querem responder e estão chamando o diretor de fascista... Ele é uma pessoa séria, somos professores sérios e lamento que isso esteja acontecendo. Essa coisa de drogas nas universidade, tráfico, desrespeito... isso tem que ter um basta”, ressaltou o professor.
Frederico Flosculo não é ativista de esquerda, nem de direita, é um profissional que quer dar aulas para os alunos que desejam estudar de verdade. Ele, assim como integrantes do grupo Docentes pela Liberdade (DPL) - também atacado com cartazes difamatórios no campus - lutam pela liberdade de pensamento e contra a hegemonia da esquerda.
Se todos os professores e alunos colocassem a faculdade acima de tudo, a ciência acima de tudo, e se juntassem contra os criminosos e politiqueiros que tentam tomar as universidades federais, certamente teríamos espaços acadêmicos mais saudáveis, plurais, e com menos semianalfabetos funcionais.
da Redação