Com interesses contrariados, Revista IstoÉ pede o impeachment de Bolsonaro e Carlos Vereza responde
01/03/2020 às 07:46 Ler na área do assinanteA imprensa de uma maneira geral sempre sobreviveu fartamente graças a enxurrada de dinheiro público que sempre inundou suas contas.
E nunca acreditaram que Jair Bolsonaro tivesse realmente coragem suficiente para acabar com isso tudo, quase uma tradição.
Assim, o momento presente é de total desespero. Não se aguentam mais e dão tiros para todos os lados.
Com as redes sociais, são invariavelmente desmentidos, massacrados e desmoralizados.
A consequência é a total falta de credibilidade que amargam atualmente. Ninguém mais acredita no que dizem.
Eis, por exemplo, o que o ator Carlos Vereza fez neste final de semana com a Revista IstoÉ:
“A revista IstoÉ pedindo o impeachment de Bolsonaro, porque, entre outros motivos, ele fez piada com uma jornalista da Folha de São Paulo. E ratifica essa, digamos, reivindicação, citando opiniões de Luciano Huck e a deputada Tábata Amaral.
Ora, sem dúvida foi uma piada de péssimo gosto. Mas pedir o impeachment de um presidente por não saber se controlar verbalmente, parece-me mais uma ação de coadjuvantes golpistas.
Não me recordo dessa indignação democrática por parte dessa revista, quando o inesquecível lula, em momento de rara inspiração poética, classificou as ‘cumpanheiras’ de portadoras de grelo duro, e quando disse que Pelotas era exportadora de viados; ou quando afirmou que o stf era um órgão visivelmente acovardado.
Considero extremamente grave essa posição da Isto É.
Bolsonaro, de quem discordei algumas vezes, exatamente por se expor desnecessariamente com declarações inoportunas, o que apenas oferece pretexto aos adversários, só poderia ser impedido em caso de corrupção ou desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal.
E, o que se constata, é que, em um ano e poucos meses de governo, não ter ocorrido um caso sequer de corrupção ou violação das regras econômicas.
E, ainda: o desemprego caiu de 14 milhões para 11,9, a Petrobras teve lucro de $ 40 bilhões, estradas que estavam há mais de 40 anos abandonadas, sendo asfaltadas, a redução nos índices de criminalidade a mais de 20%; o governo apresentou superavit de $ 52, 276 bilhões em Janeiro - Fato que não acontecia há 19 anos.
Indignação seletiva por interesses contrariados.
Sempre que discordar de Bolsonaro o farei. Mas não aceito essa articulação para derrubá-lo sem a menor justificativa, “apenas” porque ele está governando sem que o Erário seja assaltado."
da Redação