O carnaval no decadente Rio de Janeiro, começou com palhaçada.
A escola de samba de 2ª divisão “Acadêmicos do Vigário” abriu o desfile com um carro alegórico com um palhaço gigante, ostentando uma faixa presidencial e fazendo um ‘gesto de arminha’ numa óbvia alusão ao presidente J. Bolsonaro. O resultado foi imediato: a escola foi recebida com uma sonora vaia!
Mais estranho foi um longo agradecimento ao governador carioca ‘Wilson-EfeitoColateral-Witzel’, esse governador foi um efeito colateral da votação maciça que Jair Bolsonaro, o senador Flávio e o deputado federal Hélio Negão, entre outros pesselistas, tiveram no RJ em 2018.
Aliás nada mais distante da realidade. Na região da comunidade de Vigário Geral venceu com facilidade as eleições de 2018 - se destacarmos as zonas eleitorais próximas como Olaria, Cascadura e Iraja, o mito venceu com uma média de 67% a 31% para o derrotado F. Haddad.
Vigário Geral é uma gigantesca favela (os politicamente corretos preferem chamar de ‘comunidade’) disputada por facções criminosas e grupos milicianos.
Em 2018 chegaram a espalhar cartazes proibindo moradores de colocar banners ou qualquer tipo de material eleitoral do candidato Jair Bolsonaro - apenas de Bolsonaro.
Estranho, não? A mesma proibição ocorreu em favelas de SP, Fortaleza etc.
Não obstante o presidente eleito teve a maioria dos votos em toda Zona Norte do Rio. O suposto protesto dessa escola e de outras como a Mangueira foram feitos sob medida para brilhar na Globo que transmite os desfiles.
Acontece que a esquerda no Brasil está tão decadente quanto o próprio Rio de Janeiro que não consegue sequer fornecer água limpa a seus contribuintes quanto mais combater o crime.
Nada explica melhor do que aquele velho samba-enredo: O CARNAVAL É A MAIOR CARICATURA, NA FOLIA O POVO ESQUECE A AMARGURA...
Eduardo Negrão
Consultor político e autor de "Terrorismo Global" e "México pecado ao sul do Rio Grande" ambos pela Scortecci Editora.