A “vingança” de Dilma: muita gastança e voos pelo mundo

24/02/2020 às 06:21 Ler na área do assinante

Certamente uma das maiores vergonhas públicas convertidas em lei na história do Brasil foi aquela que durante o primeiro Governo de Fernando Henrique Cardoso garantiu inúmeras vantagens e mordomias “vitalícias” aos ex-Presidentes do Brasil, coincidentemente incluindo o futuro do próprio Presidente da República da época, o sociólogo FHC (lei 7.474/86).

FHC tentou esconder essa “vergonheira” que o beneficiaria no futuro próximo usando os artifícios do avestruz, que enfia a cabeça no buraco “pensando” que assim esconde todo o corpo, para escapar da ação do seu predador.

Ao invés de, como Presidente, SANCIONAR a referida lei, como é de praxe, deixou essa tarefa absolutamente imoral (naqueles tais de toma lá-dá-cá), para ser executada pelo então Presidente da Câmara dos Deputados, que na ocasião ocupava o cargo de Presidente da República.

Não é preciso relembrar quais são as inúmeras mordomias asseguradas ao 6 (seis) ex-Presidentes da República (José Sarney, Collor de Mello, FHC, Lula, Dilma e Temer), de todos conhecidas, delas despontando os 6 (seis) assessores, e dois carros de luxo, com motoristas, além de viagens ilimitadas por todos os quadrantes do mundo, bancadas pelo erário.

Os gastos exacerbados de Dilma Rousseff, trazem à tona a estupenda irresponsabilidade política dos protagonistas dessa estapafúrdia lei.

Dilma Rousseff, por exemplo, gastou só em 2018, com hospedagens e diárias dos seus assessores (sem contar os seus vencimentos), e combustível para os seus dois carros de luxo oficiais, mais de meio milhão de reais.

Ora, se por um lado o uso e abuso de todas essas mordomias oficiais só podem ser atribuídos a ex-Presidentes desprovidos de qualquer consciência pública, e mesmo de vergonha na própria cara, menos verdade não é que essa ausência de vergonha na própria cara é certamente muito maior em relação aos responsáveis pela aprovação dessa absurda lei, e talvez maior ainda relativamente às autoridades públicas e políticos que possuem poderes para revogar essa absurda lei e não o fazem.

Se Juca Chaves tivesse conhecido Dilma Rousseff, quando compôs “Presidente Bossa Nova”, na década de 50, (...“Voar,voar,voar,voar; Voar,voar para bem distante...”), certamente teria dedicado essa música à Sua Excelência, “a viajante-voadora”, e não ao então Presidente Juscelino Kubitchek, que foi um mero “amador” na arte de voar, se comparado com ela, e que mais viajava da “Velhacap” para Brasilia, ida e volta.

Nesse exato sentido, Dilma está competindo, seriamente, “pari passu”, em quilometragem aérea, com aquele pilantra que preside a Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, campeão de uso (e abuso) “gratuito” dos jatinhos da FAB.

Dilma Rousseff vive permanentemente voando pelos 4 Continentes do mundo, sempre acompanhada de assessores, tudo às custas do povo.

Sérgio Alves de Oliveira

Advogado, sociólogo,  pósgraduado em Sociologia PUC/RS, ex-advogado da antiga CRT, ex-advogado da Auxiliadora Predial S/A ex-Presidente da Fundação CRT e da Associação Gaúcha de Entidades Fechadas de Previdência Privada, Presidente do Partido da República Farroupilha PRF (sem registro).

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