Isso aí é São Paulo hoje. Eu imagino o que meus amigos que moram lá passaram durante o dia, e estão passando ainda.
E faço uma associação também com Petrópolis, a cidade que adotei, onde chove dia sim e dia também, de dezembro a março.
Aqui, como lá em São Paulo, as ruas ficam intransitáveis, rios cobertos de água suja transbordam, pessoas perdem horas preciosas no trânsito, e falta luz ou água, quando não, ambos.
Não é culpa de ninguém que chova. Não tem nada que possa ser feito para impedir. É a natureza agindo. Na Suíça e nos Alpes, por exemplo, neva; no Canadá também; no Japão e na Tailândia tem tsunami; na África Central tem tempestades de areia; e assim se vive no Planeta Terra, há milhares de anos.
Qual o problema, então?
O problema é o Homem. Sempre tudo de ruim, nos eventos da Natureza especificamente aqui no Brasil, passa pela mão do Homem, a criatura que Deus criou à, supostamente, sua semelhança.
Nesse momento, lamento pelos paulistanos; e amaldiçoo o Governador João Dória, que está lá nos Emirados Árabes e não sofreu por causa da chuva, e o Prefeito Bruno Covas, que está sabe-se lá onde.
Guillermo Federico Piacesi Ramos
Advogado e escritor. Autor dos livros “Escritos conservadores” (Ed. Fontenele, 2020) e “O despertar do Brasil Conservador” (Ed. Fontenele, 2021).