A hegemonia da esquerda na Cultura permite que Freixo se sinta a vontade para dizer: “Temos que destruir o governo Bolsonaro”
09/02/2020 às 09:18 Ler na área do assinanteA noção de hegemonia foi criada no seio do ideal marxista, como meio de se pensar as diversas configurações sociais que se apresentavam em distintos pontos no tempo e no espaço, para se chegar à dominação totalitária, um dos pilares do comunismo.
Inobstante guarde sua origem em Lênin, nos primórdios do século XX, é o italiano Antonio Gramsci, na década de 30, que apresenta uma noção de hegemonia mais elaborada e adequada, para pensar as relações sociais sem cair no materialismo vulgar (típicos da tecnicidade econômica) e no apego à tradição (típica dos conservadores).
A noção de hegemonia de Gramsci propõe uma nova relação de poder e do ideal comunista totalitário nascido com a Revolução Bolchevique na Rússia.
Olavo de Carvalho explica com maestria o fenômeno em “O Imbecil Coletivo”, em um dos textos compilados na obra, que agora não me recordo do nome (mas está lá; podem confiar!).
O gramscismo corrompe as mentes de todos, sem que eles sequer percebam que estão sendo corrompidos de fato, atingindo-se, assim, a hegemonia.
Como eu já falei por várias vezes, não é só a Economia a área em que o Presidente Bolsonaro deve dar atenção. Ele tem que priorizar especialmente a Cultura, pois é lá que está a HEGEMONIA da Esquerda, conquistada no regime militar.
Pois bem. O que eu quero de fato mostrar, aqui, é qual a consequência de não se lutar a Guerra Cultural adequadamente: um deputado como Marcelo Freixo, do PSOL/RJ, sente-se à vontade para dizer, literalmente, o seguinte:
“TEMOS QUE DESTRUIR O GOVERNO BOLSONARO”.
Essa declaração foi dada neste sábado, 8, na festa de 40 anos do PT, e já foi replicada em praticamente todos os veículos da mídia “mainstream.”
A respeito, segue um link para a reportagem: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2020/02/08/temos-que-destruir-o-governo-bolsonaro-diz-freixo-em-festa-do-pt.htm
O fato é que declarações como essa continuarão sendo dadas impunemente, sem que se faça nada para coibi-las, justamente por causa da HEGEMONIA que a Esquerda detém, mesmo não sendo Governo, e não estando no Poder.
— Mais uma vez: pelo amor de Deus, reaja, Sr. Presidente. Nem tudo se resume a aspectos financeiros. É preciso quebrar a HEGEMONIA que a Esquerda conquistou no país, ao, a partir dos anos 70, dominar o setor Cultural, as Comunicações (mídia) e a educação.
- Estamos (nós, o povo) do seu lado, e vamos apoiá-lo, Sr. Presidente. Faça alguma coisa para começar de fato a mudar as coisas, antes que seja tarde. Não cometa o erro dos generais em quem o senhor se espelha, que no passado tomaram a decisão estratégica de achar que poderiam asfixiar os marxistas “empurrando-os” para a área cultural e universitária, enquanto governavam o país e faziam a economia deslanchar.
Guillermo Federico Piacesi Ramos
Advogado e escritor. Autor dos livros “Escritos conservadores” (Ed. Fontenele, 2020) e “O despertar do Brasil Conservador” (Ed. Fontenele, 2021).