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Bolsonaro critica estados que não aderiram escolas cívico-militares por diferenças políticas (veja o vídeo)
06/02/2020 às 04:57 Ler na área do assinante
O presidente Jair Bolsonaro, esta semana, durante a cerimônia de lançamento da pedra fundamental do Colégio Militar de São Paulo, o discursou e reiterou a importância de escolas cívico-militares em todo o Brasil.
O presidente criticou os estados que não aderiram ao projeto do Governo Federal em parceria com Ministério da Educação (MEC) por diferenças político-ideológicas.
“Para eles, a escola vai muito bem, formando militantes e desinformando, lamentavelmente. A questão político-partidária não pode estar à frente da necessidade de um país. Um jovem bem formado será útil para si, para sua família e para seu país no futuro”, disse Bolsonaro.
No total, oito dos nove governadores do Nordeste não aceitaram às escolas cívico-militares. No Sudeste, por sua vez, dois governadores também não aderiram ao projeto do governo.
Bolsonaro ainda reiterou que não existe momento mais gratificante do que estar lançando uma pedra fundamental para a criação de uma escola comprovadamente de qualidade. O presidente afirmou que conversou com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, sobre as péssimas notas do Brasil na prova do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA).
“O Brasil chegou a uma situação na Educação em que não pode ser ultrapassado por mais ninguém, porque já estamos no último lugar. E essa prova do Pisa foi realizada em 2018, antes do nosso governo. Apesar do tempo relativamente curto, com toda a certeza, melhoraremos muitas posições para a próxima prova, que será realizada em 2021. E deixo bem claro também: se deixarmos nessa prova do Pisa apenas alunos de colégios militares, de escolas militarizadas, por exemplo, de Goiás do governador [Ronaldo] Caiado, o Brasil estaria entre os dez do mundo”, falou Bolsonaro.
Confira: