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Leilões de bens apreendidos no tráfico, arrecadam aos cofres públicos 5 vezes mais do que o previsto
31/01/2020 às 16:12 Ler na área do assinante
Em 2019, o Brasil arrecadou cerca de dois milhões de reais com os leilões de bens arrecadados do tráfico. A projeção inicial do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) era de apenas R$ 400 mil. O número quintuplicou.
A arrecadação de verbas pelo meio de venda dos bens apreendidos de traficantes é um grande reforço no combate ao crime organizado.
O anúncio foi feito na última quarta-feira, 29, pela secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), que faz parte do MJSP.
O benefício para a população faz parte do projeto Check in, apresentado pelo ministro, Sérgio Moro, e tem como principal intuito enfraquecer as facções criminosas.
O recolhimento tem se mostrado positivo, apontam especialistas.
Agora, a polícia quando efetua a prisão de um traficante deve informar o Senad sobre os itens apreendidos e a localização dos demais bens, para que estes sejam levados a leilão posteriormente.
O valor arrecadado é utilizado para fortalecer o policiamento, as polícias nas fronteiras e demais setores da segurança pública.