Imaginemos que o Presidente em Exercício, Hamilton Mourão, tivesse falado qualquer palavra fora do tom na conversa gravada por Wilson Witzel e postada por ele em sua rede social, como dizer que não atenderia o pleito do Governador do RJ, ou que aguardaria o Presidente chegar para passar o recado, ou que tivesse feito uma brincadeira tosca sobre a cor ou gosto da água da CEDAE, ou algo do gênero.
Hoje teríamos uma crise monumental, plantada no seio do Governo Federal, com o Presidente da República fora do país.
A imprensa inteira exploraria o episódio, a relação entre Bolsonaro e Mourão sofreria um enorme desgaste, ou haveria problema institucional entre a União e um Estado da Federação (Rio de Janeiro).
Esse Witzel é um moleque, que infelizmente vai ficar ainda 2 anos e 11 meses envergonhando o Estado do RJ.
Ele é alguém que merece ser vaiado por onde quer que passe, sempre que sair às ruas.
Guillermo Federico Piacesi Ramos
Advogado e escritor. Autor dos livros “Escritos conservadores” (Ed. Fontenele, 2020) e “O despertar do Brasil Conservador” (Ed. Fontenele, 2021).