EXCLUSIVO: A palavra do homem que colocou Lulinha na mira da Lava Jato (veja o vídeo)
22/01/2020 às 09:51 Ler na área do assinanteO ex-presidente Lula disse certa vez que não havia, neste país, uma alma mais honesta do que a dele. Pois, ao ouvir os relatos de Marco Vitale, autor do livro Sócio do Filho, percebemos que Lula pariu um rebento tão “honesto” quanto ele.
Nossa equipe foi ao Rio de Janeiro entrevistar o fotógrafo e ex-diretor da empresa de Lulinha, que revelou como descobriu esquemas fraudulentos milionários envolvendo Fábio Luis Lula da Silva, os irmãos Kalil e Fernando Bittar, este último dono oficial do sítio de Atibaia; e o empresário Jonas Suassuna.
“Lulinha vivia e vive ainda através da fachada que seu laranja, Jonas Suassuna, montou. Eles são criminosos, pensaram que essa rede de movimentação financeira pudesse esconder os crimes que cometeram”, ressaltou o Vitale.
Lulinha, de funcionário de zoológico a milionário depois que o pai assumiu o poder
Publicado em 2018, o livro Sócio do Filho conta tudo que Vitale viu e ouviu durante os sete anos que trabalhou como diretor do Grupo Gol, que atua nas áreas editorial e de tecnologia, e não tem relação com a companhia aérea do mesmo nome.
Suassuna, dono da empresa, associou-se a Lulinha e aos irmãos Bittar, formando uma verdadeira quadrilha, desviando dinheiro público com as bênçãos do ex-presidente Lula. Algumas negociatas envolviam também o ex-governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, atualmente preso, e o ex-prefeito do Rio, Eduardo Paes, nome cotado para as próximas eleições cariocas.
O autor do livro, que registrou em janeiro de 2019 um boletim de ocorrência contra Jonas Suassuna, entregou todos os documentos e arquivos que comprovam as irregularidades para a Polícia Federal do Paraná e para a Força-Tarefa da Lava Jato.
Tendo em vista as mortes “misteriosas” que envolvem o PT, todo o cuidado é pouco.
A Operação Mapa da Mina, deflagrada pela Lava Jato em 2019, investiga supostos repasses financeiros feitos pela empresa Oi/Telemar para empresas do Grupo Gol.
De acordo com o Ministério Público Federal, os pagamentos foram realizados entre 2004 e 2016 e chegam à casa dos R$ 132 milhões.
Para contar tanta maracutaia, optamos por dividir a longa entrevista em duas partes, confira um trecho: