“A esquerda vive da destruição, ela destrói valores, reputações, empresas públicas”, diz analista político (veja o vídeo)
16/01/2020 às 10:41 Ler na área do assinanteEm entrevista exclusiva à TV Jornal da Cidade Online, o analista político Alfredo Bessow abordou diversos assuntos, como a indicação do filme Democracia em Vertigem ao Oscar; o surgimento da direita no Brasil; dominação ideológica nas escolas e universidades, entre outros temas. Confira alguns destaques da primeira parte da entrevista:
“Democracia em Vertigem não é um documentário, é uma ficção científica. E claro que há toda uma manipulação política por trás disso. A esquerda jamais foi confrontada em seus valores, os valores da destruição de uma cultura, de uma civilização. O campo das artes é naturalmente dominado pelo segmento de esquerda. Eles não vão desistir enquanto não conseguirem derrubar esse projeto de ruptura que o governo Bolsonaro representa.”
“Ser conservador é defender os valores nos quais acreditamos, conservar a família, os valores judaico-cristãos, conservar o Brasil para os brasileiros, a dignidade. Essa geração que está chegando aí, é melhor - do ponto de vista de formação política - do que a nossa. Até pelas redes sociais, eles começam a ter ferramentas para buscar um pensamento de direita.”
“Na minha opinião, o grande vacilo dos governos militares foi dar uma infraestrutura para o país, que não tinha nada, e deixaram de lado a academia, a escola, a parte da formação das pessoas, deixaram as televisões andarem soltas. ‘Ah, você quer o controle social’. Não, eu quero responsabilidade dos meios de comunicação.”
“Por que você acha que querem tanto o pescoço do Weintraub? Ora, porque é um ministro que assume a questão ideológica, por isso que vão tentar naturalmente destruí-lo. A essência da esquerda é uma só: ela vive da destruição, destrói valores, reputações, empresas públicas, como foi no Brasil, fundos de pensão... Enquanto no campo conservador o desafio é formar, e isso é um processo longo, porque temos pouco experiência no pensamento conservador e liberal.”
Confira a entrevista: