Delator do caso “Torre de Pituba”, afirma que PT cobrou propina adiantada
15/01/2020 às 06:08 Ler na área do assinanteUm dos investigados que virou delator na operação Lava Jato, o empresário preso Mário Seabra Suarez, afirmou que o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Petros (Fundação Petrobras de Seguridade Social, o segundo maior fundo de pensão da América Latina) receberam propinas antecipadas, no caso envolvendo a obra da “Torre de Pituba”, sede da Petrobras.
Suarez, contou aos investigadores que o sistema para fraudar as licitações teve um adiantamento, antes da execução dos contratos da obra.
Os dirigentes da Petros, Newton Carneiro e Wagner Pinheiro, da Petrobras, Armando Tripodi e do PT, João Vaccari e Carlos Daltro, cobraram de seu sócio, Paulo Afonso, valores da propina.
Mário Suarez e Paulo Afonso, tiveram que trazer dinheiro em espécie do exterior, em conta não declarada. O esquema nesse ponto, não dispunha das verbas das construtoras, pois ainda não existia a ‘obra’, porém o fato não foi impedimento para a insana pressão pela propina antecipada.
Ficaram acertados então, que embolsariam o total de 7% do valor total da obra.