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Recuo de Macron com relação a previdência é meramente estratégico, para "acalmar" sindicalistas
14/01/2020 às 09:47 Ler na área do assinante
Situação complicadíssima a de Emmanuel Macron.
O presidente da França recuou com o pedido de aumento da idade para aposentadoria, de 62 para 64 anos. Porém, ao que tudo indica, a decisão é provisória e servirá apenas para “acalmar os ânimos’.
Sindicatos fizeram pressão no atual governo francês, por isso essa decisão.
Todavia, em uma carta enviada a líderes sindicalistas - que protestaram com milhares de pessoas um dia antes - o primeiro-ministro da França, Edouard Philippe, escreveu:
“O compromisso que ofereço me parece a melhor forma de reformar pacificamente nosso sistema de aposentadorias.”
Philippe, salientou que para o cancelamento definitivo da proposta é preciso um acordo de “equilíbrio e o financiamento das aposentadorias”, durante uma reunião com os sindicalistas.
Se porventura não chegar a um acordo, o governo “adotará por decreto as medidas necessárias para alcançar o equilíbrio até 2027”.