Diretor de Redação da Revista IstoÉ prevê a prisão de Lulinha
12/01/2020 às 09:52 Ler na área do assinanteO cerco está praticamente fechado. Exatamente como aconteceu com o pai.
Germano Oliveira, diretor de Redação da Revista IstoÉ, um jornalista extremamente experiente e respeitado, em matéria publicada no último dia 10 de janeiro, intitulada “Lulinha será preso?”, dá claras indicações sobre o que pode vir a acontecer com filho de Lula, ainda em 2020.
Eis o que diz o jornalista:
“Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, um dos filhos de Lula, parece seguir os passos do pai, a caminho de uma condenação por corrupção em 2020.
A PF e o MPF investigam suas ligações com o petrolão há anos, mas a Operação Mapa da Mina o colocou muito perto de uma cela onde o ex-presidente ficou 580 dias.
Está se comprovando que o apartamento luxuoso, de 335 m2, que Lulinha “alugou” nos Jardins — e que no papel pertenceria a Jonas Suassuna, seu sócio em vários negócios -, na verdade seria mesmo do filho do ex-presidente. Suassuna é também o dono do Sítio de Atibaia, usado pelo ex-presidente, razão pela qual foi condenado a 17 anos de prisão em segunda instância recentemente.”
O jornalista justifica a sua previsão, com a eventual nova mudança que poderá haver com relação à prisão em 2ª instância.
“Afinal, a prisão em segunda instância poderá voltar a valer em 2020, por meio de decisão do Congresso.”
Germano Oliveira complementa sua análise fazendo alusão a sociedade entre Lulinha e Suassuna e a uma intrigante coincidência entre o sítio de Atibaia e o majestoso apartamento de Lulinha.
“Em 2006, quando Lula era presidente, Lulinha ficou sócio na Gamecorp de Suassuna, dono oficial do Sítio de Atibaia e do apartamento no Edifício Hemisphere, nos Jardins. A Gamecorp, empresa de jogos eletrônicos, recebeu R$ 132 milhões da Oi.A gigante de telefonia era da empreiteira Andrade Gutierrez, que desviou bilhões da Petrobras.
O sítio usado por Lula e o apto de Lulinha foram comprados na mesma época (2009 e 2010) e reformados por valores milionários. No apto de Lulinha, que custou R$ 3 milhões, foram gastos R$ 130 mil em móveis caros. Por isso, é investigado por lavagem de dinheiro como o pai, que foi para a cadeia graças ao tríplex no Guarujá — presente da OAS.”