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Mesmo assumindo erro, chanceler iraniano tenta repassar a culpa para os Estados Unidos
11/01/2020 às 09:35 Ler na área do assinante
O Irã admitiu ter derrubado “por engano” o avião da Ucrânia. Um “erro humano”.
Assim, reconheceu também a responsabilidade pela morte de 176 pessoas absolutamente inocentes.
Uma tragédia sem precedentes.
Inaceitável!
Porém, causa ainda mais asco, o discurso encenado pelo chanceler iraniano Javad Zarif. Um verdadeiro espetáculo de ‘contorcionismo’ e mau-caratismo.
Para ele, o tal “erro humano” deu-se em razão do “aventureirismo americano”.
Eis o que declarou o chanceler:
“Um dia triste. Conclusões preliminares de uma investigação interna das Forças Armadas: um erro humano em tempo de crise causada pelo aventureirismo americano levou ao desastre. Nossas profundas condolências e pedidos de desculpas ao nosso povo, às famílias das vítimas e às outras nações afetadas”.
A leitura que se faz disso: O Irã só assumiu a culpa porque realmente não tinha jeito, não havia como negar. Mesmo assim, ainda tenta empurrar as consequências de sua própria insanidade e incompetência nas costas de terceiros, no caso os Estados Unidos.
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