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Megaoperação da Polícia Civil descobre que PCC montou casas de apoio com ajuda de advogados no DF
08/01/2020 às 06:33 Ler na área do assinante
A Polícia Civil do Distrito Federal, realizou nesta terça-feira (7) uma megaoperação para desarticular grupos ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
Na operação batizada de Guardiã 61, foram apreendidos pistolas, anabolizantes, celulares e documentos em endereços vinculados ao grupo.
Segundo a polícia, depois da transferência do líder do PCC, Marcola, para o presídio federal da Papuda em Brasília, várias casas de apoio foram montadas com o intuito de guardar drogas e armas para a facção.
A investigação diz que o PCC conseguiu organizar esses locais com a ajuda de advogados e que além de drogas e armas as casas também serviam para receber membros da facção que vinham de outras localidades.
A Divisão de Repressão a Facções Criminosas (Difac) identificou a presença de três advogados do DF como componentes do grupo criminoso. Dois deles foram alvo de mandados de busca e apreensão. Na residência de um dos advogados foram encontrados documentos contendo a identificação de cada membro do PCC.
Ao todo foram expedidos mandados de prisão e busca e apreensão para mais de 30 pessoas.